segunda-feira, 31 de maio de 2010

Beneficiários do Bolsa-Família não superaram miséria

Beneficiários do Bolsa-Família nas regiões Norte e Nordeste ainda não superaram, na média, a condição de pobreza extrema, na qual os membros da família recebem até R$ 70 por mês cada um, revela o mais recente perfil do programa de transferência de renda do governo, divulgado hoje.

O estudo mostra que as cerca de 7,5 milhões de famílias beneficiárias do Nordeste e do Norte têm renda média de R$ 65,29 e R$ 66,21, respectivamente, após o pagamento do benefício. A bolsa varia de R$ 22 a R$ 200, dependendo do grau de pobreza e do número de filhos da família.

"O valor do benefício, de R$ 95, em média, é pequeno, insuficiente para superar a pobreza", avalia Lúcia Modesto, secretária responsável pelo Bolsa-Família no Ministério do Desenvolvimento Social, insistindo em que o programa não tem por objetivo substituir outras fontes de renda das famílias.

O peso do benefício foi relevante no aumento da renda em todas as regiões do país, sobretudo no Norte e Nordeste, mostra o estudo. Em média, o benefício aumentou em quase a metade (48,74%) a renda por pessoa da família.

A ministra Márcia Lopes estima que mais de 2 milhões das 12,4 milhões de famílias que recebem o benefício ainda sejam consideradas extremamente pobres. O mais recente levantamento sobre pobreza no País indica que, apesar da redução do porcentual de pobres registrada nos últimos anos, mais de um a cada quatro brasileiros (28,8%) ainda estão nessa condição.

Perfil familiar

A cruzar dados do cadastro de beneficiários - uma tarefa repetida a cada dois anos -, o Ministério do Desenvolvimento Social identificou a família "típica" do programa. Essa família é chefiada por uma mulher de 37 anos de idade, que estudou apenas até a quarta série do ensino fundamental, tem quatro pessoas e renda mensal de R$ 48,82 por pessoa. Essa família vive em casa de tijolo e dispõe de serviços de água e esgoto, indica o ministério.

O acesso ao saneamento básico, no entanto, mostrou-se ainda um problema. Em setembro de 2009, mais de 20% dos beneficiários ainda não contavam com tratamento de água e apenas 54,2% contavam com escoamento sanitário, 10% ainda não tinham acesso à rede de iluminação e dependiam de velas e lampiões.

Embora também tenha melhorado um pouco, ainda continua elevado o porcentual de pais analfabetos no programa. Mais da metade não completaram o ensino fundamental.

Com base no número atualizado de integrantes das famílias beneficiárias, o Ministério do Desenvolvimento Social calcula que mais de 49 milhões de pessoas façam parte do programa de transferência de renda. Mais da metade são crianças e adolescentes.

O Bolsa-Família programa duas novas ampliações ainda neste ano. Em junho, devem ser pagos benefícios a 12,7 milhões de famílias. Até dezembro, a meta é alcançar 12,9 milhões de famílias.

No "CQC", David Letterman diz que TV no Brasil é "preto e branco"

Folha.com



O apresentador e humorista americano David Letterman, 63, foi entrevistado pelo repórter Rafael Cortez, do "CQC" (Band), enquanto assistia às 500 Milhas de Indianápolis.

A prova, a mais tradicional da Fórmula Indy, foi disputada neste domingo (30).

Perguntado sobre o que conhecia da televisão brasileira, Letterman deixou claro que não sabia absolutamente sobre a programação dos canais daqui. "Ela [a TV no Brasil] é preto e branco", brincou.

Letterman é o apresentador do "Late Show with David Letterman", que no Brasil é exibido no canal pago GNT.

O repórter do "CQC" aproveitou a entrevista para pedir emprego ao americano, mas não teve muita sorte. "Não, você é muito chato", respondeu Letterman.

Poeta brasileiro Ferreira Gullar vence prêmio Camões 2010

Folha.com



O poeta brasileiro Ferreira Gullar, 79, foi o vencedor da edição de 2010 do prêmio Camões, segundo anunciou nesta segunda-feira (31) a ministra da Cultura de Portugal, Gabriela Canavilhas.

O brasileiro sucede, assim, ao cabo-verdiano Arménio Vieira, que venceu o prêmio Camões em 2009.

Gullar tem uma obra extensa e já escreveu poesias, crônicas, ficção, memórias, biografias, ensaios e teatro, além de ter se dedicado também às traduções. Ele também é colunista do caderno Ilustrada, da Folha.

Na cerimônia de anúncio do vencedor do prêmio, a ministra portuguesa destacou a "atividade cívica e política" desenvolvida por Gullar contra a ditadura militar.
 
O prêmio Camões, instituído em 1989 pelos governos de Portugal e do Brasil, tem como objetivo principal destacar anualmente um escritor de língua portuguesa que tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural em português.

A premiação tem ainda como finalidade estreitar e desenvolver os laços culturais entre toda a comunidade lusófona.

O valor do prêmio é de 100 mil euros (cerca de R$ 222 mil). Ainda não foi marcada data para a entrega.

Ver Pelé em campo é ser feliz

O FILME DA ABORDAGEM ISRAELENSE; SOLDADOS FORAM ATACADOS

As Forças de Defesa de Israel divulgaram comunicado e vídeos sobre a operação. Veja este filme.


 
O comunicado informa que os soldados israelenses interceptaram seis barcos que tinham a intenção de furar o bloqueio naval e que essa operação se deu depois de inúmeras advertências. Segundo o informe, a Marinha interceptou as embarcações para conduzi-las até o porto da cidade israelense de Ashdod, onde a tal ajuda humanitária poderia ser desembarcada, depois das devidas inspeções.

Durante a abordagem do barco Marmara (acima), homens das Forças de Segurança foram atacados com tiros e armas leves, como facas, porretes etc. Duas das armas de fogo teriam sido tomadas dos próprios soldados israelenses. Quatro soldados ficaram feridos na operação.

E agora José, quem atacou quem?

Procuradoria pede cassação de deputado Paulinho da Força

O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho (presidente da Força Sindical), pode ter seu diploma cassado se o Superior Tribunal Eleitoral acatar o pedido feito nesta segunda-feira pela Procuradoria Geral Eleitoral. Segundo a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, autora do pedido, ele abusou do poder econômico na campanha de 2006, quando foi eleito. O parecer vai ser analisado pelo ministro Marcelo Ribeiro, relator do caso no TSE.

Segundo o recurso, Paulo Pereira da Silva teria recebido doações estimáveis em dinheiro provenientes de fontes vedadas. Isso teria acontecido quando ele usou na campanha quatro veículos de propriedade de sindicatos, valendo-se da sua condição de presidente da Força Sindical, ainda que formalmente afastado. Ele também teria extrapolado o limite nos gastos de campanha, e cometido "graves irregularidades na respectiva prestação de contas".

O advogado Antônio Rosela afirmou que as contas do deputado referentes à campanha de 2006 foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo e que um recurso semelhante, apresentado pelo Ministério Público foi rejeitado. Segundo a PGE, o deputado pede a extinção do processo sem julgamento do mérito por inexistência de prova pré-constituída. Para ele, os documentos que constam da inicial não poderiam ser admitidos como prova pré-constituída porque são oriundos de ação de investigação judicial eleitoral ainda em curso, na qual não havia sido citado.

No parecer, Sandra Cureau afirma que esse pedido deve ser rejeitado. Ela explica que a análise das preliminares se confunde com o exame do mérito da própria causa, já que não se tratam de provas ilícitas, ocultas ou desconhecidas. Além disso, como já havia defendido o MPE em São Paulo, o fato de a investigação judicial se encontrar pendente de instrução e julgamento não impede o recebimento do recurso contra expedição de diploma.

Adesivos

Quanto ao mérito, Sandra Cureau afirma que há elementos suficientes para comprovar as condutas atribuídas ao deputado. Ela cita a fotografia de um veículo, de propriedade do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Materiais Elétricos de São Paulo, que possui adesivos da campanha do deputado, e afirma que esse mesmo sindicato disponibilizou caminhão de som, utilizado em atos de campanha de Paulo Pereira da Silva.

A vice-procuradora-geral eleitoral ressalta que as declarações de representantes sindicais, de que não doaram ou cederam quaisquer bens para a campanha do então candidato, "são absolutamente imprestáveis como meio de prova, inclusive porque aqueles que as subscrevem possuem evidente interesse na solução da lide".

Sandra Cureau disse também que a simples utilização de veículos de propriedade de sindicatos, por si só, já estaria sujeita a sanções, mas que os fatos praticados pelo deputado devem ser analisados de maneira contextualizada. "A constatação de que a campanha eleitoral do recorrido teve como mote, precisamente, sua condição de dirigente sindical, leva à conclusão de que a situação posta nos autos é ainda mais grave", diz. Ela argumenta que o deputado abusou da condição de notório líder sindicalista ao utilizar-se dos recursos estimáveis em dinheiro, cedidos por dois sindicatos e, desta forma, desequilibrar de forma ilegítima o processo eleitoral.

Com relação à arrecadação e aos gastos de campanha, Sandra Cureau afirma que o deputado praticou as seguintes irregularidades, constatadas ou analisadas pelo corpo técnico do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, no julgamento das contas de campanha: ausência de apresentação de documento fiscal, inadequada comprovação de recursos recebidos em doação, omissão de doações e de despesas, irregularidade no cancelamento de recibos eleitorais, divergência na conciliação bancária e extrapolamento dos limites gastos.

Irã expande seu programa nuclear, aponta AIEA

Do UOL:

O Irã está preparando um equipamento extra para enriquecer urânio em grau mais elevado, mas permitiu que inspetores da Organização das Nações Unidas tivessem acesso maior à instalação, aponta um relatório confidencial da agência de inspeção nuclear da ONU obtido pela Reuters.

O Irã informou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que as máquinas extras irão dar suporte ao trabalho de refinar urânio a 20 por cento. Elas não estão operando.

O relatório também disse que a AIEA segue preocupada com o trabalho em andamento no Irã para desenvolver carga nuclear útil para um míssil.

As conclusões da AIEA devem aumentar as preocupações das potências ocidentais de que o Irã está tentando secretamente desenvolver armas nucleares através de seu programa atômico.

Teerã nega a acusação e diz que seu programa é para fins pacíficos.

Brasileira relata na web participação no comboio atacado por Israel

Cinesta Iara Lee relatou no Facebook aproximação de tropas israelenses.
Ataque de Israel a navios com ajuda humanitária matou pelo menos 9.

 
A cineasta e ativista brasileira Iara Lee estaria a bordo de um dos barcos do comboio a caminho da Faixa de Gaza atacado nesta segunda-feira (10) por tropas israelenses.

Famosa ativista e com atuações anteriores no Oriente Médio, Lee escreveu um texto, publicado em 25 de maio em um blog, sobre os motivos que a levavam a participar da viagem.

O Itamaraty ainda não tinha a confirmação de que ela estaria a bordo.

Devassa muda o perfil da Schincariol

Folha online

Em apenas três meses, a Devassa Bem Loura conseguiu conquistar mercados antes inimagináveis para o grupo Schincariol, segunda maior cervejaria do país, informa Mariana Barbosa.

Com marcas que na região Sudeste se destacam pelo preço (Nova Schin e Cintra), o grupo nunca havia conseguido penetrar em restaurantes chiques como Rubaiyat ou bares famosos da Vila Madalena ou da zona sul carioca, muito menos ocupar espaços nobres nas gôndolas dos supermercados.

"Estamos quebrando barreiras", afirma o presidente Adriano Schincariol. "Conseguimos obter reconhecimento e nos posicionar com preço comparável ao de marcas centenárias."

Desde que Paris Hilton apareceu na janela indiscreta de um apartamento segurando uma lata de Devassa, polêmica campanha que foi ao ar no Carnaval, a marca conseguiu se colocar em 15 mil bares e restaurantes no eixo Rio-São Paulo -20% do total do mercado.

Bares e restaurantes respondem por 65% das vendas totais no Sudeste. Nos supermercados, responsáveis por 35% das vendas, a marca obteve penetração de 95%.

Adriano posa com arma e terá de se explicar sobre traficantes no Rio


Adriano foi intimado a prestar depoimento na 38ª DP (Brás de Pina). A polícia investiga duas fotos em que o jogador posa de atirador com um colega e mostra com as mãos o sinal da facção criminosa CV (Comando Vermelho).

A ética da malandragem

Mary Zaidan
Em meados da década de 70, o slogan publicitário “gosto de levar vantagem em tudo” liquidou com a reputação de Gérson, brilhante canhotinha de ouro e meia-armador da seleção brasileira. O erro fatal do anúncio dos cigarros Vila Rica era o de vangloriar a malandragem. Vista hoje, a frase soa quase ingênua, incapaz de produzir qualquer efeito, muito menos indignação. Até porque a malandragem virou regra. Tem seu código próprio. Na política, então, as transgressões parecem não causar espanto algum.

Vale tudo. Infringir, burlar, trapacear e desonrar toda sorte de leis, menos a lei de Gérson.

Na Câmara dos Deputados e no Senado, casas responsáveis por fazer as leis, raro é o dia em que elas não são dribladas. Em nome de se tirar vantagens, acumulam-se mensalões, venda de votos, contratações irregulares, atos secretos, nepotismo e outros tantos malfeitos. Além de espertezas diversas, como artifícios sutis, mas não menos graves, a exemplo da mudança na redação final do projeto Ficha Limpa, que pode até inviabilizá-lo.

As violações estão em todos os cantos. E parecem se multiplicar em anos eleitorais.

Vilipendiada cotidianamente, a lei eleitoral é quase uma peça de ficção. Os instrumentos de punição para quem a fere são tão chinfrins que acabam por estimular o crime.

Do reincidente presidente Lula, quatro vezes multado pela Justiça Eleitoral por campanha antecipada, à sua candidata Dilma Rousseff, com outras duas multas, todos pecam. E auferem lucros com os seus pecados. Nem mesmo se prestam à confissão, já que a penitência é simbólica, menor que as dez Ave-Marias de praxe.

Petistas e democratas já se enlamearam. E pelo andar da carruagem, todos os partidos e candidatos vão entrar nessa.

Se o PT se lixou para as punições que recebeu e acintosamente insistiu em desrespeitar a lei em seu programa partidário, o DEM não se fez de rogado. No programa veiculado na última quinta-feira a estrela máxima foi o candidato tucano José Serra. Certamente o DEM o fez com risco medido de, no máximo, assim como o PT, ter seu horário gratuito suspenso em 2011. Custo muitíssimo baixo.

Serra também não sai ileso. Poderá sempre alegar, como já o fez, que não teve participação direta e intencional no programa dos democratas. Pressionado pelo êxito de Dilma depois de suas sucessivas transgressões, o DEM também decidiu chutar a lei. Na TV, editou o discurso de lançamento da pré-candidatura de Serra para fazer campanha deslavada. Um truque, uma artimanha.

A lei pode até não prever punição para casos assim. Difícil é crer que o partido aliado tenha usado esse ardil sem o consentimento e o aval do candidato tucano.

Mas não haverá perdão se o programa do PPS, que vai ao ar no próximo dia 10, lançar mão do mesmo artifício. A conveniência dita ainda que o PSDB, em seu programa no final de junho, nem de longe pense em tramóia semelhante, sob pena de ter de se ajoelhar no milho diante do país.

Até mesmo a aura puritana de Marina Silva se quebrou. Sua equipe tratou de tapar o nome da candidata nas placas e cartazes no ato de lançamento da candidatura do verde Fernando Gabeira ao governo do Rio. Mal cobertas com fitas adesivas transparentes, em todas elas lia-se o nome de Marina. Pode não ser, mas que parece malandragem pura, parece.

Todos fingem que não sabem. Mas leis - goste-se delas ou não - são feitas para serem cumpridas. São normas que visam ao bem comum. Quem as desrespeita agride a coletividade. Se elas são inadequadas ou estão ultrapassadas, cabe ao Legislativo mudá-las. A não ser que se prefira premiar a lei de Gerson, mandar a ética às favas e perpetuar a desordem geral.

Forças de Israel atacam frota que levava ajuda humanitária para Gaza

Ativistas com 10 mil toneladas de suprimento tentaram furar bloqueio.
Pelo menos dez pessoas morreram, segundo o Exército israelense.


 
Militares de Israel interceptaram um comboio que tentava furar o bloqueio de ajuda humanitária à Gaza imposto por Israel e pelos Estados Unidos. O Exército de Israel afirma que mais de dez pessoas morreram na operação. Segundo relatos, muitos deles teriam nacionalidade turca. Agências internacionais de notícias informam que 30 ativistas ficaram feridos no ataque.

A "Frota da Liberdade", composta por três navios que levavam 750 ativistas e 3 com 10 mil toneladas de carga saíram de uma área perto do Chipre. Os ativistas contaram que mostraram bandeiras brancas, mas os soldados atiraram na tripulação. O Hamas, que administra a região palestina, condenou o ato.

As imagens da televisão da Turquia mostram os militares invadindo uma das três embarcações turcas que faziam parte do comboio. Oficiais de Israel afirmaram que foram recebidos com resistência pelos ativistas e que haviam recebido ordens para atirar quando estivessem em perigo. Eles confirmaram que havia feridos nos barcos e que três navios de guerra da marinha israelense deixaram a base em Haifa.

A invasão aconteceu às 4h no horário local (22h de Brasília) em águas internacionais.

Canais de televisão turcos mostraram imagens ao vivo do ataque durante uma hora, mas as comunicações foram cortadas.

Israel disse que, depois de uma verificação de segurança, a carga será enviada para Gaza pelos meios autorizados. O governo afirma que não atacou nenhum navio, apenas “cumpriu uma ordem do governo que impede que qualquer embarcação se aproxime da Faixa de Gaza sem entrar em contato com Israel”. Em comunicado, o exército de Israel afirma que os suprimentos poderiam ser enviados à Gaza legalmente por meio do seu território.

A “Frota da Liberdade” havia partido para Gaza na tarde deste domingo (30) levando 10 mil toneladas de ajuda humanitária, que inclui cadeiras de roda, casas pré-fabricadas e purificadores de água.

Israel alertou que interceptaria os navios se continuassem com a missão. Esta foi a nona vez que o movimento pró-palestina tentou levar ajuda à Gaza desde a implantação do bloqueio, há quase três anos.

Repercussão internacional

O ataque israelense revoltou parte da população turca. Desde o início da manhã, centenas de manifestantes protestaram em frente as delegações diplomáticas de Israel na Turquia.

Alguns manifestantes tentaram invadir o prédio do consulado israelense em Istambul. A polícia tentou impedir a entrada e empurrou o grupo para trás. O chanceler da Turquia criticou duramente o ataque e pediu explicações à Israel sobre o que aconteceu.

Asfalto cede e abre cratera em cruzamento da Avenida Rebouças

Problema fica na Rua Oscar Freire, na região dos Jardins.
Trecho está interditado; não há previsão para liberação do local.


 
Uma cratera se abriu no cruzamento da Avenida Rebouças com a Rua Oscar Freire, na região dos Jardins, área nobre de São Paulo, causando a interdição do local para os motoristas. O asfalto cedeu no domingo (30), e deve causar muitos problemas para os motoristas nesta segunda-feira (31).

A via é conhecida por reunir lojas de grife. O asfalto cedeu na faixa de pedestres e pegou alguns motoristas de surpresa. Um carro tentou passar, mas acabou com um pneu furado. Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) ajudaram a retirar o veículo e em seguida providenciaram um bloqueio.

Ainda não se sabe o que causou o problema. A Sabesp fez uma obra recentemente perto do local, mas técnicos da companhia informaram que o buraco não foi causado pela obra.

Duas das quatro faixas da Rua Oscar Freire no cruzamento estão interditadas, assim como a faixa da direita da Avenida Rebouças. Segundo a CET, o buraco tem dois metros de profundidade. Quem costuma passar pelo cruzamento pode pegar um desvio pela Rua Arthur de Azevedo. Para evitar maiores problemas, a faixa exclusiva para ônibus foi liberada para os demais veículos.

Segundo a CET, um engenheiro da Subprefeitura de Pinheiros vai até o local ainda na manhã desta segunda para avaliar a situação. Por isso, ainda não há previsão para a liberação do local.

Zona Sul

No Viaduto Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, outro buraco causou problemas para os motoristas. O desnível é menor, mas pode furar um pneu ou danificar um carro.

Agentes da CET fizeram um bloqueio de duas faixas no sentido Centro. O viaduto fica no começo da Avenida dos Bandeirantes, no sentido Marginal Pinheiros. Segundo a CET, não há previsão para liberar o local.

domingo, 30 de maio de 2010

Marisa Monte - Xote das Meninas

Brasil é destino de agrotóxicos banidos no Exterior

Apesar de prevista na legislação, o governo não leva adiante com rapidez a reavaliação desses produtos

Campeão mundial de uso de agrotóxicos, o Brasil se tornou nos últimos anos o principal destino de produtos banidos em outros países. Nas lavouras brasileiras são usados pelo menos 10 produtos proscritos na União Europeia (UE), Estados Unidos e um deles até no Paraguai. A informação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com base em dados das Nações Unidas (ONU) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Apesar de prevista na legislação, o governo não leva adiante com rapidez a reavaliação desses produtos, etapa indispensável para restringir o uso ou retirá-los do mercado. Desde que, em 2000, foi criado na Anvisa o sistema de avaliação, quatro substâncias foram banidas. Em 2008, nova lista de reavaliação foi feita, mas, por divergências no governo, pressões políticas e ações na Justiça, pouco se avançou.

Até agora, dos 14 produtos que deveriam ser submetidos à avaliação, só houve uma decisão: a cihexatina, empregada na citrocultura, será banida a partir de 2011. Até lá, seu uso é permitido só no Estado de São Paulo.

Enquanto as decisões são proteladas, o uso de agrotóxicos sob suspeita de afetar a saúde aumenta. Um exemplo é o endossulfam, associado a problemas endócrinos. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que o País importou 1,84 mil tonelada do produto em 2008. Ano passado, saltou para 2,37 mil toneladas.

— Estamos consumindo o lixo que outras nações rejeitam — resume a coordenadora do Sistema Nacional de Informação Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz, Rosany Bochner.

O coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Rangel, admite que produtos banidos em outros países e candidatos à revisão no Brasil têm aumento anormal de consumo entre produtores daqui. Para tentar contê-lo, deve ser editada uma instrução normativa fixando teto para importação de agrotóxicos sob suspeita. O limite seria criado segundo a média de consumo dos últimos anos.

Mercadante inicia movimento para indicar Lula ao Nobel da Paz

JB on line


Em pleno período de pré-eleitoral, o senador petista e pré-candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, redigiu uma petição que será encaminhada ao Comitê Nobel Norueguês, sugerindo que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva seja agraciado com o prêmio Nobel da Paz em 2011. O documento com as justificativas do pedido tem quatro páginas e Mercadante pretende que ele seja assinado por autoridades, chefes de Estado, parlamentares e entidades de diversas partes do mundo.

O pedido tem prazo de entrega até fevereiro do ano que vem para que possa ser avaliado pelo comitê. "O presidente Lula é um exemplo de empenho pela democracia e por sua luta incansável contra a pobreza. Além disso, sempre foi o seu desejo uma ordem mundial mais justa", disse Mercadante a uma platéia petista durante o 1º Encontro Estadual de Vereadores do PT-SP. O último ganhador do Nobel da Paz foi o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em outubro de 2009. O prêmio é concedido desde 1901.

No texto, Mercadante exalta o bom desempenho obtido por Lula nos indicadores sociais brasileiros. "As ações de Luiz Inácio Lula da Silva têm a marca inconfundível da busca pela paz e a justiça social. No Brasil, o seu governo teve êxito na luta contra a fome e na retirada da pobreza de cerca de 20 milhões de pessoas. Com isso, o Brasil antecipou em sete anos o cumprimento da Meta do Milênio de reduzir a pobreza extrema à metade", afirmou.

O documento ressalta que durante a gestão de Lula, o Brasil combinou crescimento econômico e distribuição de renda. "Graças a programas sociais bem-sucedidos, como o Bolsa Família, o incremento real do salário mínimo e o crédito facilitado para os segmentos mais pobres, milhões pessoas ascenderam à classe média, dinamizando um mercado de consumo de massa que foi fundamental para resistir à crise mundial".

Com a ressalva da incerteza em relação ao acordo mediado pelo Brasil e pela Turquia com o Irã, na questão nuclear, o documento diz que deve-se reconhecer que ele marca uma promissora etapa da geopolítica mundial. "Embora as intenções impressas no referido Memorando possam não frutificar, é necessário enfatizar que o acordo alcançado pelo Brasil e a Turquia, dois países emergentes, demonstra que o surgimento de novos atores no cenário global abre perspectivas muito positivas para a solução de antigos conflitos que ameaçam a paz mundial".

De acordo com o texto, a atuação de Luiz Inácio Lula da Silva tem também a marca do seu compromisso "férreo" com a democracia e a solução negociada dos conflitos. "Desde o tempo em que era líder sindical, Lula se bateu, no Brasil, pelas eleições diretas, pela liberdade de expressão e de opinião, pelo direito à reunião e por todas as liberdades e direitos que conformam uma verdadeira a democracia. Além disso, já na condição de presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva pautou seu governo pelo irrestrito respeito aos demais poderes e pela transparência no trato da coisa pública".

Historiador rejeita tese de conspiração contra João Goulart



Após investigar por dois anos a morte do ex-presidente João Goulart (1918-1976), o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira afirma ser "charlatanice" a tese de que ele teria sido assassinado por agentes uruguaios a mando da ditadura brasileira.

Ele acusa a família de Jango de endossar a suspeita na tentativa de obter indenização dos Estados Unidos pelo apoio ao golpe de 1964.

"Isso só interessa à família, por motivos financeiros, e a alguns segmentos que pretendem fazer exploração política do caso", afirma.

A tese sobre o suposto assassinato de Jango é analisada num apêndice inédito ao livro "O Governo João Goulart", de Moniz Bandeira.

Companheiro do ex-presidente no exílio, o professor aposentado da UnB contesta o relato do uruguaio Mario Neira Barreiro, que diz ter participado de uma operação para envenenar o ex-presidente no hotel em que ele vivia, em Buenos Aires.

O historiador afirma não ter dúvidas de que Jango morreu de infarto, devido a seu histórico de doenças cardíacas e à falta de cuidado com a saúde.

"Somente quem não raciocina e carece de um mínimo de conhecimento pode considerar seriamente a história de conspiração contada pelo delinquente Neira Barreiro", afirma ele no livro.

Farsa

Preso no Rio Grande do Sul por crimes comuns (tráfico de armas, roubo de carro-forte e falsidade ideológica), o uruguaio sustenta a versão de que o serviço secreto de seu país adulterou remédios para matar Jango e evitar sua volta ao Brasil.

Ele fez o relato, em janeiro de 2008, e à Polícia Federal, em depoimento tomado por ordem do ex-ministro Tarso Genro (Justiça).

Segundo Moniz Bandeira, a tese da troca de remédios é uma "farsa" e carece de provas. Ele afirma que o corpo não foi submetido a autópsia por decisão da família, e não por veto da ditadura.

Pesquisando os arquivos do caso, o historiador recuperou entrevista em que a viúva do ex-presidente, Maria Thereza Goulart, afirmou não ter dúvidas sobre a causa da morte do marido.

A declaração foi dada em 1982, quando o ex-governador Leonel Brizola defendeu a exumação do corpo de Jango após a divulgação de outra suspeita de assassinato.

Apesar de contestar a tese de homicídio, Moniz Bandeira faz uma defesa enfática de seu governo e da decisão de não resistir ao golpe de 1964: "Ele não resistiu porque não havia condições de vencer".

Marta trabalha contra candidatura de Suplicy

Estadão
Ex-prefeita resiste à possibilidade de senador assumir condição de vice na chapa de Aloizio Mercadante que PT está montando para derrotar tucanos

Em junho de 2009, o presidente Lula foi a El Salvador para a posse do colega Maurício Funes. Levou um entourage de petistas que incluía as ex-ministras Dilma Rousseff e Marta Suplicy e o senador Eduardo Suplicy. No avião, papeando sobre as eleições deste ano, Lula cogitava qual seria o nome mais forte em São Paulo para bater os tucanos.
O presidente buscava um candidato que superasse os 30% a que o PT costuma chegar no Estado com mais uns 20%, uma soma justa para a vitória. Eduardo Suplicy sabia a conta de cor. Sentado numa poltrona mais afastada, escreveu em um guardanapo que o nome procurado era o seu, senador eleito com 48% dos votos dos paulistas. Ele passou o rascunho para o presidente. "Tive quase um voto a cada dois eleitores", argumentou. Ao ver as anotações de Suplicy no pedaço de papel, Marta e Lula ponderaram que "uma coisa é o Senado, a outra é o governo", sem mais.
Um ano depois, cá está Suplicy novamente como opção para alavancar a candidatura petista, desta vez como possível vice de Aloizio Mercadante. E, novamente, Marta Suplicy parece achar que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
O imbróglio envolve a aliança com o PDT paulista. A vaga de vice estaria prometida aos pedetistas. Mas o comando do partido deu sinais de que abriria mão da indicação se pudesse escolher o suplente de Marta Suplicy na candidatura ao Senado.
Marta não quer saber dessa história. Já teria combinado com Dilma Rousseff e Antonio Palocci, na viagem da semana passada aos EUA, que o ex-ministro da Fazenda seria seu suplente.
Dirigentes do partido acreditam que, para concretizar seu projeto político pessoal, Marta aposta na seguinte conjuntura: ela será eleita senadora (tem aparecido com mais de 40% nas pesquisas), será convidada para compor o Ministério de Dilma, e precisará de um nome forte para deixar no Senado em seu lugar.
Se não for ministra, tentará voltar à Prefeitura de São Paulo em 2012. O certo, dizem os contrariados com a ex-prefeita, é que, se faz tanta questão de indicar seu suplente, Marta não deve ter intenção de completar seu mandato de senadora.
Essa posição estaria incomodando boa parte do partido e de aliados da base. Em nota, Marta garantiu que sua insistência não criou um racha: "O PT tem trabalhado as questões das coligações com os partidos com muita harmonia interna. Sobre a suplência ao Senado, observo que é uma questão que tem de ter a participação do partido, dos coligados e da candidata ao Senado".
Diálogo. Eduardo Suplicy, dono do estigma de "bonzinho" principalmente depois do divórcio com Marta, não se diz incomodado. Em novembro de 2009, quando quis ser o pré-candidato ao governo de São Paulo e já tinha colhido 3.530 assinaturas de petistas que o apoiavam - quando só precisaria de 2.970 -, conversou com Marta a respeito. Ele lembra do diálogo.
"Você não quer que eu seja candidata ao Senado?", cobrou a ex-mulher, deduzindo que, se Suplicy concorresse ao governo, Aloizio Mercadante naturalmente seria o candidato a senador na coligação e ela ficaria de fora. "Só quero o que é melhor para o PT", respondeu, resignado.
Seu nome como titular na chapa foi perdendo força. Em reunião com 20 dirigentes do PT paulista, uma semana depois da conversa com Marta, 12 deles pediram que Suplicy desistisse. Foi o que fez, mesmo aparecendo, em pesquisa daquele mesmo dia, com 19% das intenções de voto, contra 13% de Mercadante.
Só que, no começo de maio, Emidio de Souza, coordenador da campanha de Mercadante, convidou o senador para a chapa. "Fui muito aplaudido nos eventos em que se falou disso", conta Suplicy.
O que mais animou o senador foi a promessa que recebeu de que teria o mesmo tempo na TV que Mercadante e Marta. "Prometeram que eu poderia falar do renda básica de cidadania", empolga-se com sua bandeira-mór. "Mas se o PT avaliar que a candidatura vai se fortalecer mais com o Palocci na suplência do que comigo na vice, tudo bem. Fico feliz no Senado, numa boa."
Prestígio. Até o fechamento desta edição, não era certo se Palocci aceitaria abrir mão de sua candidatura à reeleição para o Congresso para ser suplente de Marta. Nem se o PT cederia à pressão do presidente do PDT-SP. Paulinho da Força, que indicou para vice de Mercadante Major Olímpio, deputado estadual pelo PDT-SP, ex-policial militar, formado em ciências sociais.
Paulinho diz que o PDT não voltará mais atrás. Edinho Silva responde que a prioridade é manter o campo partidário em torno de Mercadante unido, mas que ainda há espaço para negociar. "Não adianta termos um nome que amplie o número de votos, como o de Suplicy, se a aliança não ficar de pé", argumenta.
Enquanto isso, Suplicy espera. Dessa vez, ele não falou com Marta a respeito de política. "Só tratamos de assuntos familiares ultimamente". Ele garante que se sente prestigiado ao ser cogitado para a vice, depois de ter sido rejeitado como nome principal na chapa. "O sentimento meu e de muitos é que isso foi um sinal de reconhecimento e respeito para comigo."

Pelos bens de Collor

Deu na Veja


Rosane Collor já dá como quase certa a derrota no julgamento do processo de partilha de bens contra Fernando Collor, previsto para junho. Mas se engana quem pensa que ela desistirá de brigar na Justiça pelo patrimônio do ex-marido. O que vai mudar é a estratégia.

Seu novo advogado pretende entrar com outra ação alegando que a ex-primeira-dama colaborou para a projeção política de Collor. Em vez de pleitear a divisão total dos bens, como Rosane faz desde a separação, em 2005, pedirá uma cota de participação nas Organizações Arnon de Mello, que é legalmente a dona da maioria dos imóveis de Collor.

A defesa de Rosane também está convencida de que é preciso tirar o caso da Justiça de Alagoas, onde o ex-presidente tem grande influência, e levá-lo para Brasília.

Polícia Federal avaliza visão de Serra sobre Bolívia

Deu na Folha de S. Paulo



Itamaraty enviou relatório à Câmara que revela crescimento na produção de cocaína sob a gestão de Morales

Aumento é resultado de política que combate o tráfico, mas valoriza a produção da folha de coca, afirma ministério

Documentos oficiais produzidos pelo governo durante a gestão do presidente Lula reforçam a acusação de José Serra (PSDB) contra o governo da Bolívia.

O pré-candidato acusou o governo boliviano, na última quarta-feira, de ser "cúmplice" dos traficantes que enviam cocaína para o Brasil. Em reação, a rival petista Dilma Rousseff disse que Serra "demoniza" a Bolívia.

Dados colecionados pelo governo, porém, avalizam a versão do tucano.

Sob condição de anonimato, uma autoridade da Divisão de Controle de Produtos Químicos da Polícia Federal falou à Folha que, segundo relatórios oficiais da PF, 80% da cocaína distribuída no país vem da Bolívia -a maior parte na forma de "pasta". O refino é feito no Brasil.

Para a PF, a evolução do tráfico revela que há "leniência" do país vizinho. Serra usara uma expressão análoga: "corpo mole".

A PF atribui o fenômeno a aspectos culturais, pois o cultivo da folha de coca é legal na Bolívia. O produto é usado de rituais indígenas à produção de medicamentos. Seu excedente abastece o tráfico

Num documento endereçado à Comissão de Relações Exteriores da Câmara, em 2007, o Itamaraty disse que, "entre 2005 e 2006, a área de produção de folha de coca na Bolívia cresceu de 24.400 para 27.500 hectares".

Primeira revista gay em árabe é lançada clandestinamente

A Jihad do Arco Íris

"Mithly" não é uma revista como as outras, mas não porque deve ser lida da direita para a esquerda. Lançada em abril, é a primeira revista gay a circular em árabe num país de maioria muçulmana, o Marrocos. O pioneirismo conseguiu uma divulgação inédita para a causa, mas vem causando polêmica nos jornais locais e o silêncio do governo do rei Mohammed 6º. No país, "atos licenciosos ou contra a natureza cometidos com indivíduos do mesmo sexo" podem ser punidos com prisão de seis meses a três anos, além de eventuais multas.

O site da revista (mithly.net), em árabe, já atingiu, desde sua criação, mais de 1 milhão de visitantes únicos, segundo Samir Bergachi, redator-chefe da "Mithly". Mas o fenômeno mesmo é que os 200 exemplares impressos em Madri e distribuídos em Rabat, a capital marroquina, de mão em mão, gratuitamente, na mais rigorosa clandestinidade, viraram notícia na Europa e nos EUA. O impacto do papel e de ser escrito em árabe clássico deu destaque internacional à revista, que deixou de ser uma rede de militância na internet para se tornar um instrumento de ação política inédito no mundo islâmico.

Para eleitor de Dilma, Serra é mais experiente

Dos eleitores de Dilma Rousseff (PT), 51% acham José Serra (PSDB) mais experiente, mostra pesquisa do Datafolha. Na disputa pelo Planalto, ambos têm 37%.

O Datafolha pesquisou 24 atributos de imagem relacionados aos candidatos (experiência, inteligência, preparo para ser presidente, etc.). Em 14 deles, Serra ficou à frente de Dilma.

A petista só teve desempenho nitidamente melhor em dois itens: é vista como a que mais ajudará os pobre e as mulheres (tem 45% contra 22% de Serra).

A pesquisa revela que 51% dos simpatizantes do PSDB e 35% dos do PT se dizem de direita.

A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 20 e 21 de maio, com 2660 eleitores em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

sábado, 29 de maio de 2010

Equipe de reportagem é atingida

Fernanda Lima abre o sábado de desfiles do Fashion Rio

A apresentadora esteve na passarela da grife Cantão.
Fernanda abriu e fechou a apresentação vestindo peças curtinhas.




Na Colômbia, Mockus rouba a cena e ameaça continuidade da gestão Uribe

Candidato verde surpreende e deve disputar 2º turno da eleição.
Ele enfrenta o ex-ministro da Defesa de Uribe, Juan Manuel Santos.


Solteiros se unem em busca do par perfeito em São Paulo

Evento levou cerca de 200 pessoas ao local na tarde deste sábado (29).
Festa é promovida por site de relacionamentos.



Cerca de 200 corações solitários em busca do par perfeito se reuniram na tarde deste sábado (29) no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, para conhecer novas pessoas e, talvez, sair de lá com a cara metade.

Organizado por um site de relacionamentos, a segunda edição do “Movimento dos Sem Namorados” tem como meta fazer com que os solteiros se conheçam e protestem contra a dificuldade de encontrar namorados e namoradas.

O evento reuniu pessoas que aparentavam estar mesmo procurando alguém para amar e pessoas que aproveitaram a oportunidade para participar da festa, com faixas e camisetas fornecidas pelo site.
 
Os amigos Guilherme Picerni, de 21 anos, André Crumfil e Gustavo Suldon, ambos de 19, se destacaram entre os participantes. De blazer e cueca, os três foram o centro das atenções. “O terno é para mostrar que somos pessoas sérias. A cueca é porque a diversão sempre vem em seguida”, disse Gustavo.

Ele, que afirma não ter namorada, ainda tinha esperanças de encontrar alguém, apesar de muita gente que passava pelo local afirmar que a maioria dos participantes eram contratados pelo site.

Segundo o presidente da empresa de relacionamentos, que tem sede no Rio de Janeiro, a segunda edição do evento deveria reunir ainda mais pessoas durante a tarde. Ele afirma que após o evento a procura das pessoas aumenta. “E em junho, mês dos namorados, cresce 40%”, afirmou Cláudio Gandelman.

Veja a primeira foto de Lia na 'Playboy'

A ex-BBB posou numa praia do Ceará.


Lia é a capa da próxima "Playboy" de junho. A ex-BBB posou no início de maio na praia de Jericoacocara, no Ceará. Na foto, a dançarina ainda não tinha trocado a sua prótese de silicone. Lia se submeteu a plástica na quarta-feira, 26, no Rio.

Conforme Lia, durante o ensaio, a produção ofereceu a ela uma burca para vestir. Porém, a paulistana se negou a usar a peça por causa de seu pai, que é libanês e frequenta uma mesquita em São Paulo.


"Não usei a burca em respeito a meu pai. Não quis criar conflito religioso", disse Lia.

Morre o ator e diretor Dennis Hopper

Morreu neste sábado o ator e diretor Dennis Hopper, famoso por dirigir e estrelar o clássico cult Sem Destino, em 1969. Hopper tinha 74 anos e lutava contra um câncer de próstata.

Ele morreu em sua casa, cercado por amigos e familiares, às 12h15 (horário de Brasília). Hopper morava em Venice, na Califórnia. A informação foi confirmada à agência de notícias Reuters por Alex Hitz, amigo do ator.

Em seus 50 anos de carreira, Hopper atuou em filmes como Rebelde sem causa, ao lado de James Dean e Assim Caminha a Humanidade, nos anos 50. O ator ainda participou de Apocalypse now, do diretor Francis Ford Coppola.

Hopper foi indicado ao Oscar em duas ocasiões: pelo roteiro de Sem Destino e por sua atuação em Hoosiers, de 1986.

Cresce no país apoio ao voto facultativo

Folha de S. Paulo


Hoje 48% são a favor e 48% são contra a obrigatoriedade, diz Datafolha; diferença era de dez pontos em 2008

O voto obrigatório divide o eleitorado brasileiro. Segundo pesquisa Datafolha, 48% dos entrevistados são favoráveis e 48% são contrários à obrigatoriedade de votar.

Os números da pesquisa, realizada entre os dias 20 e 21 de maio, mostram mudança de direção na rota crescente de apoio ao voto obrigatório. O levantamento anterior, de dezembro de 2008, registrara o recorde de 53% de eleitores favoráveis à obrigatoriedade e 43% contrários a ela.

Estabelecida no artigo 14 da Constituição Federal, a obrigação atinge os brasileiros alfabetizados que têm entre 18 e 70 anos de idade. Para os analfabetos, os maiores de 70 e os que têm entre 16 e 18 anos, o voto é facultativo.

Segundo relatório do Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral, com sede na Suécia, apenas 30 países mantêm hoje em dia voto obrigatório nas eleições nacionais.

Se o voto não fosse obrigatório no Brasil, 55% dos entrevistados afirmam que votariam, contra 44% que optariam por não votar.

Os mais ricos (62% acima de dez salários mínimos e 66% entre cinco e dez) e os mais escolarizados (65%) são os que mais iriam às urnas se o voto fosse facultativo, e os mais pobres (52%) e os menos escolarizados (52%) são os que menos votariam.

Por outro lado, os mais ricos (59%) e os mais escolarizados (59%) são os mais favoráveis ao voto facultativo, e os mais pobres (52%) e os menos escolarizados (52%) são os mais favoráveis à obrigatoriedade de votar.

Uma batata quente chamada Fábio Luís, filho de Lula

Deu na Veja



Chegou ao STJ o inquérito da Polícia Federal que investiga se houve tráfico de influência na milionária compra da Gamecorp, a empresa de Fábio Luís, filho de Lula, pela Telemar (hoje Oi), em 2005. Por que foi para lá? Porque ninguém na primeira instância quer ficar com a batata quente.

A apuração começou em junho de 2007 no Rio de Janeiro, mas a Justiça Federal do estado remeteu-a para São Paulo, onde fica a sede da Gamecorp. A Justiça paulista, porém, discordou da decisão e em novembro de 2008 devolveu o processo para o Rio.

Em agosto do ano passado, os cariocas quiseram novamente se livrar do problema e devolveram os autos para São Paulo. Desta vez, para acabar com a ponte aérea, a Justiça paulista enviou a investigação ao STJ, a instância responsável por resolver esse tipo de impasse. O caso está nas mãos do ministro Jorge Mussi.

Cresce no país apoio ao voto facultativo

Hoje 48% são a favor e 48% são contra a obrigatoriedade, diz Datafolha; diferença era de dez pontos em 2008

O voto obrigatório divide o eleitorado brasileiro. Segundo pesquisa Datafolha, 48% dos entrevistados são favoráveis e 48% são contrários à obrigatoriedade de votar.

Os números da pesquisa, realizada entre os dias 20 e 21 de maio, mostram mudança de direção na rota crescente de apoio ao voto obrigatório. O levantamento anterior, de dezembro de 2008, registrara o recorde de 53% de eleitores favoráveis à obrigatoriedade e 43% contrários a ela.

Estabelecida no artigo 14 da Constituição Federal, a obrigação atinge os brasileiros alfabetizados que têm entre 18 e 70 anos de idade. Para os analfabetos, os maiores de 70 e os que têm entre 16 e 18 anos, o voto é facultativo.

Segundo relatório do Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral, com sede na Suécia, apenas 30 países mantêm hoje em dia voto obrigatório nas eleições nacionais.

Se o voto não fosse obrigatório no Brasil, 55% dos entrevistados afirmam que votariam, contra 44% que optariam por não votar.

Os mais ricos (62% acima de dez salários mínimos e 66% entre cinco e dez) e os mais escolarizados (65%) são os que mais iriam às urnas se o voto fosse facultativo, e os mais pobres (52%) e os menos escolarizados (52%) são os que menos votariam.



Por outro lado, os mais ricos (59%) e os mais escolarizados (59%) são os mais favoráveis ao voto facultativo, e os mais pobres (52%) e os menos escolarizados (52%) são os mais favoráveis à obrigatoriedade de votar.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Aloprados - Parte 2

Ricardo Noblat



Tem aloprado que montou dossiê contra Verônica, filha do ex-governador José Serra, e saiu oferecendo a veículos de comunicação.

Cientistas testam a primeira vacina para parar de fumar

O Globo

Cientistas dos Estados Unidos começaram os ensaios clínicos da primeira vacina para ajudar as pessoas a pararem de fumar e evitar que depois elas voltem ao vício. A vacina atua bloqueando a sensação de prazer produzida pela nicotina no fumante. Esta é a primeira vez que se adota este enfoque no combate ao tabagismo. Todos os tratamentos convencionais até hoje, como o chiclete de nicotina, tinham como objetivo fazer com que os fumantes largassem aos poucos o cigarro. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que comemora na próxima segunda-feira, 31 de maio, o Dia Mundial Sem Tabaco, o tabagismo é a segunda causa de morte em todo o mundo, depois da hipertensão.

Os ensaios clínicos da nova vacina, chamada NicVax, serão feitos por médicos da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, em 25 clínicas americanas.

- O uso da vacina para tratar a dependência à nicotina é um dos enfoques mais inovadores que já foram feitos para combater o vício - disse o professor Jonathan Henry, que está conduzindo os testes. - Temos muitas esperanças de que esta estratégia ajudará os fumantes a abandonar o vício.

Quando a nicotina entra na corrente sanguínea cruza rapidamente a barreira entre os vasos e o encéfalo (a chamada barreira hematoencefálica, cuja função é impedir que as substâncias tóxicas a atravessem) e fica presa aos receptores de nicotina no cérebro. Isso provoca a liberação de substâncias estimulantes como a dopamina, que proporcionam ao fumante a sensação prazerosa que leva ao vício.

A nova vacina estimula o sistema imunológico para que ele produza anticorpos que aderem à nicotina criando uma substância grande demais para atravessar a barreira hematoencefálica. Assim, impedem que a nicotina cause a sensação de prazer. As primeiras fases dos ensaios clínicos mostraram que a vacina é capaz de criar este mecanismo e como os anticorpos permanecem no organismo por períodos mais longos, evita a retomada do vício.

A reicidência é um dos maiores problemas para se superar nos tratamentos atuais contra o tabagismo. Estudos comprovam que as taxas de retomada depois que um fumante larga o cigarro podem chegar a 90%.

Os cientistas disseram que nos ensaios clínicos feitos com cerca de mil indivíduos, os participantes tomaram a vacina várias vezes durante 12 meses. Os resultados finais são esperados para 2012. E caso haja êxito, a vacina chegará logo depois ao mercado.

Charge eramos 6

Em meio à polêmica, PF apreende 2 caminhões com cocaína da Bolívia





Na madrugada desta sexta-feira, a Polícia Federal apreendeu dois caminhões transportando uma grande quantidade de cocaína procedente da Bolívia. Foi uma das maiores apreensões do gênero ocorridas até hoje no País. Por enquanto a PF informa apenas tratar-se de meia tonelada. A droga está sendo pesada pela PF de Três Lagoas, região leste de Mato Grosso do Sul, na divisa com São Paulo. No MS a maior apreensão de cocaína realizada até agora, ocorreu no dia 8 deste mês, em Miranda, região do Pantanal, quando um caminhão frigorífico conduzia 725 quilos do entorpecente boliviano, entre uma carga de 16 toneladas de carne bovina. A apreensão ocorre em meio à polêmica sobre as declarações de José Serra (PSDB) sobre as relações do governo boliviano com os traficantes.