quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Ibope: no primeiro turno, Dilma fica na mesma; Aécio tem 23%; no segundo turno, diferença é agora de apenas 6 pontos



O Jornal Nacional acaba de divulgar uma nova pesquisa Ibope para a Presidência da República. Se a eleição fosse hoje, segundo o Ibope, a presidente Dilma Rousseff teria 38% das intenções de voto, mesmo índice da pesquisa divulgada no dia 27 do mês passado. O tucano Aécio Neves está em segundo lugar, com 23% — oscilando um ponto para cima. Eduardo Campos, do PSB, aparece agora com 9% — na anterior, tinha 8%. Pastor Everaldo, do PSC, segue com 3%. Os demais candidatos, juntos, têm 3%. Somados, os adversários de Dilma têm 38%, o mesmo índice da candidata. Por esses números, não seria possível afirmar se haverá ou não segundo turno. Tudo indica que sim porque essa diferença vinha caindo; agora não existe mais.

Na simulação de segundo turno, estreitou-se a diferença entre Dilma e Aécio, ainda que dentro da margem de erro. Há dez dias, ela venceria o tucano por 41% a 33% — oito pontos de diferença. Agora, ela tem 42%, e ele, 36% — cresceu 3 pontos, fora da margem de erro. Seis pontos apenas os separam. A distância entre a petista e Campos segue sendo a mesma, com números distintos, já que os dois avançaram. Na pesquisa anterior, ela o bateria por 41% a 29% (12 pontos); agora, por 44% a 32%.

É claro que o resultado é positivo para Aécio, especialmente porque os petistas apostaram todas as fichas na história do aeroporto de Cláudio. Pode-se até indagar até onde a avalanche de notícias a respeito impediu que ele crescesse ainda mais. Uma coisa, no entanto, é certa: não tirou os votos que já tinha — e, tudo indica, no período, ele ganhou novos eleitores.

Avaliação de governo
A opinião dos brasileiros sobre o governo pode ter melhorado um pouquinho, bem pouquinho. Segundo o Ibope, há 10 dias, 44% aprovavam o jeito como Dilma governa o país; agora, são 47%. Os que desaprovavam eram 50%; são, agora 49%. De todo modo, a reprovação segue sendo maior do que a aprovação.

Em julho, 31% diziam que o governo era ótimo ou bom; desta vez, 32%. Consideravam-no apenas regular 36%, ante 35% agora. O governo é ruim ou péssimo para 31%; no mês passado, eram 33%. Os números se movem na margem de erro.

Dilma não tem muito o que comemorar. Os tucanos podem, sim, considerar satisfatório o resultado, já que a avalanche de notícias sobre o tal aeroporto não parece ter arranhado a credibilidade de Aécio junto àqueles iam votar nele. Muito provavelmente, ele ganhou eleitores novos.

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