sábado, 11 de abril de 2015

O governo apodreceu. Cheira mal!



Astuciosos, esses procuradores da República que investigam corrupção no governo. E gozadores.

Quando os políticos em geral, e alguns em particular, pensavam que haviam sido deixados em paz, uma nova fase da Operação Lava-Jato, com o nome de “Origem”, resulta na prisão de três ex-deputados.

Um deles, Pedro Corrêa (PP-PE), já cumpria prisão domiciliar por ter sido condenado como mensaleiro.

A prisão de Pedro reforça o que a Lava-Jato deixa transparecer desde o seu início: o que muitos preferem chamar de “petrolão” é filho legítimo do mensalão.

O parentesco resta provado porque a origem dos dois escândalos é a mesma – o pagamento de propinas para políticos e o financiamento de campanhas eleitorais. Ou o Caixa 2 dos partidos.

Há muito mar ainda a ser navegado, segundo um dos procuradores. A Lava-Jato está mal começando.

A presidente Dilma, como de hábito, precipitou-se e, anteontem, em visita a Duque de Caxias, no Rio, anunciou que acabara a limpeza na Petrobras. Que a empresa havia se livrado dos que a assaltaram.

Pois sim. Só quem pode dizer que acabou a sujeira na Petrobras é quem a investiga. Dilma não manda no Ministério Público.

Curioso é que ela tenta vender a ideia de que só aparece corrupção porque seu governo se dedica a combatê-la. Mas logo que pode, tenta abortar investigações que lhe são incômodas.

Somente nesta semana, o governo conseguiu abortar a instalação de duas CPIs no Congresso destinadas a apurar suspeitas de corrupção em fundos de pensão e no BNDES.

Ora, porque o governo agiu assim? Por que sabota a CPI da Petrobras? Por que sabotou no ano passado duas CPIs da Petrobras?

Roubalheira na Petrobras. Na Receita Federal. No Ministério da Saúde, Na Caixa Econômica Federal.

O governo apodreceu. Cheira mal.

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