segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Incompetência e corrupção roubam R$1 trilhão por ano do Brasil!



Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, o equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento.

Além de dinheiro, que poderia ser investido em educação, saúde e transporte público, escorre pelo ralo muitas outras oportunidades. O Brasil deixou passar a bonança externa — entre 2003 e 2008, o mundo viveu a sua era de ouro, puxado pelo supercrescimento chinês — sem fazer as reformas estruturais necessárias à economia. Agora, se vê sem capacidade de colher os frutos do bônus demográfico, período único em que as nações usam a sua força de trabalho para se tornarem ricas. De farto e próspero, o país ganha cada vez mais a cara do desperdício.

Não à toa, o Brasil está tomando uma sova de desconfiança. O real, que ostentou, por anos, o status de moeda forte, é hoje a divisa no mundo que mais perde valor ante o dólar. Para piorar, o crescimento médio anual do PIB, de 1,8%, é o menor em 20 anos. A inflação se mantém sistematicamente próxima ao teto da meta, de 6,5%. Os investimentos produtivos minguam e a confiança das famílias está no chão. Mais uma vez, o futuro que nos parecia tão perto toma feições de miragem.

Gilmar Mendes chama Janot de "advogado de Dilma"



(Folha) O ministro Gilmar Mendes, integrante do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), reagiu com duras críticas aos termos usados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em parecer pelo arquivamento de uma investigação nas contas da campanha de Dilma Rousseff. 

Mendes disse à Folha que Janot deveria "se ater a cuidar da Procuradoria da República e procurar não atuar como advogado da presidente". O pedido, feito por Gilmar, mirava apurar uma gráfica, a VPTB, que recebeu R$ 22,9 milhões do comitê petista, mas não funciona no endereço em que está registrada –a VTPB nega irregularidades. 

O ministro disse ainda estar "convencido da necessidade da investigação diante da relevância dos fatos, independente da questão eleitoral". Sob condição de anonimato, outros membros do TSE reprovaram os termos usados por Janot. No parecer, o chefe do Ministério Público Federal disse julgar "inconveniente" que a Justiça Eleitoral e o seu órgão se tornassem "protagonistas exagerados do espetáculo da democracia". 

OPOSIÇÃO

O parecer também despertou reações entre líderes dos partidos de oposição a Dilma, em especial no PSDB. Na peça, o procurador diz que "não interessa à sociedade que as controvérsias sobre a eleição se perpetuem" e recomenda que "os eleitos devem usufruir das prerrogativas de seus cargos" e, os derrotados, "conhecer sua situação e se preparar para o próximo pleito". 

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que disputou o Planalto em 2014 como vice do colega Aécio Neves (PSDB-MG), disse que Janot pareceu querer dar "lições de moral" à oposição, o que "não cabe na pena de um procurador-geral, cuja função é investigar indícios de crimes". Em outra frente, líderes da oposição a Dilma na Câmara divulgaram nota dizendo que "a 'pacificação social', aludida pelo procurador, só virá quando não pairarem dúvidas sobre os métodos utilizados pelos candidatos para vencer as eleições". 

No texto, os líderes do PSDB, DEM, PPS e SD ressaltam ainda que algumas das suspeitas de irregularidades que pairam sobre a campanha de Dilma foram reveladas pela operação Lava Jato, conduzida pela Procuradoria e pela Polícia Federal. 

Após as reações, a assessoria do Ministério Público divulgou nota segundo a qual o parecer "foi estritamente técnico" e que segue a avaliar outras representações sobre a campanha petista. Sobre o caso, diz que "os fatos narrados não trazem indícios de que os serviços não tenham sido prestados pela gráfica, nem apontam majoração artificial de preços".

LULA PERDEU CAPITAL POLÍTICO E NÃO ELEGE ‘POSTES’



Responsável por forjar a modalidade “político poste”, o ex-presidente Lula se depara com a perda de seu capital político. A declaração, na sexta, de que Lula volta em 2018 “se necessário” não espantou a oposição. No auge da popularidade, em 2010, Lula sacou a então ministra Dilma, que foi eleita e reeleita presidente, mas os postes de Lula, acossado por uma série de escândalos do PT, perderam luz.

No Recife, em 2012, Lula abandonou o fiel escudeiro Humberto Costa (PT) para não se vincular à derrota certa para Geraldo Júlio (PSB).

Em Minas, Lula engoliu a aliança entre petistas e tucanos que reelegeu Márcio Lacerda (PSB). Foi considerada uma vitória de Aécio Neves.

Em 2014, perderam os candidatos lulistas Alexandre Padilha (SP), Lindbergh Farias (RJ), Gleisi Hoffmann (PR) e Armando Monteiro (PE).

Capacidade de Levy de evitar o pior se esgotou


Divulgação

Ninguém diz em público, talvez para evitar que os receios virem pânico. Mas dissipou-se a presunção de que a presença de Joaquim Levy na Esplanada restauraria a confiança na economia brasileira, estilhaçada sob Dilma Rousseff graças à combinação de três flagelos: gastos públicos desmedidos, negligência com o controle da inflação e malabarismos contábeis. A capacidade do ministro da Fazenda de evitar o desastre se esgotou.

Ironicamente, um dos feitos de Levy nos seus oito meses à frente da Fazenda —a desmontagem da usina de fantasias— tornou mais visível o malogro dos planos do ministro. Sem força política para ressuscitar a CPMF e rendido ao realismo fiscal, o governo envia nesta segunda-feira ao Congresso o projeto de lei do Orçamento para 2016 com um déficit. O buraco nas contas é uma evidência material do insucesso dos planos de Levy.

Ao chegar, vindo da diretoria do Bradesco, Levy fixara uma meta de superávit fiscal. O governo pouparia 1,13% do PIB para amortizar os juros de sua dívida. A estagnação da economia levou à queda na arrecadação de impostos, que forçou a revisão da meta de Levy para algo próximo de zero: 0,15% do PIB. Hoje, o governo já trabalha com a perspectiva de não conseguir entregar nem esse resultado mixuruca. Estima-se que 2015, a exemplo de 2014, fechará no vermelho. Verifica-se agora que também 2016 pode fechar com déficit.

A primeira consequência prática da sucessão de buracos é a elevação da dívida bruta do governo como proporção do PIB. Esse indicador mede a capacidade de solvência do país. O segundo desdobramento é a elevação do risco de o Brasil ser rebaixado para o grupo de caloteiros na avaliação das agências de classificação de risco. Se perder o status de “grau de investimento”, o Brasil afugentará investidores. E as empresas brasileiras perderão o acesso ao crédito barato nos mercados internacionais —riscos maiores, juros mais salgados.

Dá-se de barato no governo que a agência americana Standard & Poor’s, que recentemente reduziu a avaliação do Brasil para negativa, deve rebaixar a nota do país em 2016. Outras duas agências que conferem ao país o ‘grau de investimento’, a Moody’s e a Fitch, submetem a nota a um processo de reavaliação.

Nos debates internos, autoridades do governo reconhecem que, para evitar o pior, seria necessário aprovar ainda em 2015 um ambicioso pacote de reformas. Coisas antipáticas. Por exemplo: o endurecimento das regras para a concessão de aposentadorias do INSS. O diabo é que Dilma não exibe musculatura política para se impor no Congresso. A boa vontade dos congressistas diminui na proporção direta do avanço da taxa de impopularidade da presidente e das investigações da Lava Jato.

Simultaneamente, Levy sugere uma revisão de todos os programas do governo, inclusive os sociais. Coisa destinada a racionalizar os gastos, eliminando sobreposições e preparando o terreno para cortes draconianos nas despesas federais. A questão é que Dilma só parece disposta a levar a austeridade fiscal até certo ponto. O ponto de interrogação. Uma dúvida puxa a outra: Qual é o prazo de validade de Joaquim Levy?

domingo, 30 de agosto de 2015

No Facebook, defensores do PT incitam a violência. Os que protestam contra o governo não podem ceder às provocações


furar Pixuleco

Com o estímulo da direção do PT, arruaceiros estão tentando forçar o confronto físico com os que pedem a saída de Dilma Rousseff. Vimos o que se deu na sexta-feira, em frente à Prefeitura. Um brucutu apareceu para bater nas pessoas. O Lula Inflado, apelidado de PIxuleko, sofreu um ataque com um estilete. Pessoas presentes ao protesto acusam a estudante de direito da FMU Emmanuelle Thomazielo. Ela é membro da União da Juventude Socialista, que pertence ao PC do B. Ai, ai…

“Manu”, como é conhecida, nega a agressão — o PT já assumiu oficialmente a sua defesa. Difícil é saber o que alguém com o seu perfil fazia lá, naquela hora, tão perto do Pixuleko. Pode-se inferir qualquer coisa, menos boa intenção, não é mesmo? No Facebook, a moça aparece abraçada a Lula, Fernando Haddad e Alexandre Padilha. É uma profissional da causa.

Muito bem! O Pixuleko está na Avenida Paulista, já restaurado, em frente ao TCU. Nas redes sociais, defensores do governo continuam a incentivar a violência, como vocês veem lá no alto.

Petistas e assemelhados estão estimulando confrontos de rua. Parece que os valentes não reconhecem o conteúdo do Artigo V da Constituição, que garante a livre manifestação e a livre expressão do pensamento. A tal “Manu”, uma estudante de direito!!!, deve ter arrancado essa página do seu exemplar da Carta — na hipótese de ela já ter posto as mãos em um, é claro!

Os que cobram a saída de Dilma não podem nem se intimidar nem ceder às provocações. A arruaça só interessa hoje a quem está no poder.

Lula inflado em frente à Prefeitura: ~ícone (Foto: Aruay Goldschmidt)
Lula inflado em frente à Prefeitura, na sexta, pouco
antes de ser furado. Ele etá de volta, já restaurado, à Avenida Paulista


BARBOSA: TCU É UM PLAYGROUND DE POLÍTICOS FRACASSADOS



O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa disse, neste sábado, 29, que não acredita que o Tribunal de Contas da União (TCU) seja um órgão desencadeador de um processo tão grave como o impeachment. "Não acredito no Tribunal de Contas da União como um órgão sério desencadeador de um processo de tal gravidade, o Tribunal de Contas é um playground de políticos fracassados", disse.

Barbosa disse que alguns políticos que não têm a expectativa de se eleger buscam uma "boquinha" na Corte de Contas. "(O TCU) não tem estatura institucional", afirmou no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela BM&FBovespa.

"Uma das características da prática jurídica brasileira é a dualidade entre o que está escrito nas normas, nas leis e a sua execução prática. Uma coisa é eu dizer que sim, é viável juridicamente uma pedalada fiscal conduzir ao impeachment de um presidente da República regularmente eleito. Outra coisa é eu saber como realmente funcionam as instituições e acreditar nisso", disse.

Barbosa disse que, para prosseguir com um processo de impeachment, é preciso que as provas sejam "incontestáveis" e que envolvam diretamente o presidente da República. Ele lembrou que esse movimento é algo que precisa ser muito bem pensado, já que ele representa um "abalo sísmico" para as instituições do País.

Candidatura

O ex-presidente do STF classificou como "impossível" uma candidatura dele à Presidência da República. "Olhe para mim, para esse meu jeitão, essa minha franqueza, meu modo de dizer as coisas, a minha transparência... Eu seria massacrado se resolvesse entrar na briga pela Presidência da República, a começar pelos políticos, eles não gostam de outsiders, e eu sou um outsider", disse.

Barbosa disse que ele segue na vida pública "dialogando com as pessoas". "Estou conhecendo um Brasil que não conhecia. Tem sido muito gratificante", disse o ex-presidente do STF, que foi aplaudido de pé pelos presentes após finalizar sua palestra.

sábado, 29 de agosto de 2015

O ATO E O FATO


Brasilino Neto
Incompreensível

Há alguns dias escrevi a coluna e adotei como título a palavra “inacreditável ou indecente”, quando fiz referencia à discrepância de preços cobrados em remédios, especialmente quando temos em nossa cidade drogarias grudadas uma às outras, porém, com diferenças de preços com mais de 30%.

Nesta semana repito a coluna também com uma palavra que me deixa incrédulo e incomodado, com referência também às drogarias, precipuamente.

Todos os estabelecimentos deste ramo, invariavelmente quando vamos adquirir seus produtos vem com uma insossa perguntinha: “Você tem cartão desta empresa, quer obter um a custo zero, e com ele você tem descontos de até 15% na aquisição de nossos produtos”.

Esta situação se não for incompreensível é no mínimo estranha, pois não é possível se conceber que com a simples aquisição do cartão se possa ter desconto tão significativo, enquanto que outra pessoa que não o possua não obtém.

Pode se argumentar que esta concessão combinada de cartão e desconto a quem tenha o faz com que o cliente se torne cliente fiel e todas as vezes que necessitar de medicamentos volte ao estabelecimento.

Porém, este raciocínio não é correto e nem mesmo pode prevalecer sobre a seriedade e lógica de mercado, pois se a maioria destes estabelecimentos faz esta oferta o cliente obtém cartão de todas e vai comprar na que melhor lhe atender e menor preço ofertar.

Fica aqui então uma afirmação e uma pergunta: Os medicamentos no Brasil têm preços agressivos, de forma pesar no orçamento familiar. Então, se o estabelecimento pode dar descontos significativos a quem tem cartão, por que não dá estes mesmos descontos a quem não o possua de forma, ai sim, a lhe obter a fidelidade?

Algumas empresas do ramo de alimentos também agem assim, e até mesmo mais explicitamente, pois colocam nos preços da prateleira a situação de que, cliente sem cartão o custo do produto é R$ 10,00, e ao cliente que tem seu cartão R$ 8,00. Incompreensível.

Considero esta situação comercial no mínimo desrespeitosa para com sua clientela, posto que se se pode conceder desconto a quem tem cartão, por certo pode (e deve) conceder a todos, pois se assim não for estará sobretaxando o “sem cartão” com vultoso percentual.

Aqui fica mais uma vez a sugestão: O que nós clientes devemos fazer é pesquisar nos comércios similares, até mesmo porque o de Caçapava são bastante concentrados e adquirir naquele que lhe for vantajoso, pois assim o comerciante terá mais cuidado em imprimir menores percentuais nos produtos que revende, ou se sujeitará a ver seu comércio minguar em número de clientes e afinal, quem ganha é o freguês.

Faça isto. Comece hoje.

Construção civil deve perder meio milhão de empregos este ano


A Tigre promove curso gratuito de Instalações Hidráulicas Prediais (Foto: Divulgação)

“Morte anunciada”. É como José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), avalia o resultado do setor, que encolheu 8,2% no segundo trimestre. Ele não vislumbra qualquer perspectiva de melhora, a menos que o governo federal faça ajustes em gastos públicos.

— Estamos alertando o governo desde o início do ano que isso iria acontecer. Elevar impostos e reduzir investimento para equilibrar a conta pública não dá certo. Sem receita, a conta não fecha — desabafou Martins. — É preciso coragem para encarar o problema real: cortar gastos públicos.

Para ele, a sociedade brasileira está pagando toda a conta da crise. Martins alerta que obras de metrô, rodovias e hospitais estão deixando de ser feitas por falta de verbas, pois todos os recursos estão sendo gastos com aumentos da folha de pagamento do governo e de gastos públicos.

Saiba mais O Globo

PLANALTO EMPREGA VINTE VEZES MAIS QUE A CASA BRANCA


PLANALTO EMPREGA 18 MIL FUNCIONÁRIOS; NA CASA BRANCA SÃO 456


A presidente Dilma tem sob seu comando mais de 18,2 mil funcionários na Presidência da República, segundo o último boletim de pessoal do Ministério do Planejamento. Antes de anunciar que quer cortar só 3% de cargos, ela levou para a barra da calça, com todas as boquinhas, a Agência Nacional de Aviação Civil, em 2012, e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, em 2013, além de ABIN, AGU, CGU, IPEA ... A Casa Branca, sede da Presidência dos EUA, tem 456 funcionários.

ANAC, ANTAQ, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e a Agência Brasileira de Inteligência somam 2,4 mil cargos à estrutura inchada.

A Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União têm o grosso dos cargos com 2.464 e 9.199 funcionários, respectivamente.

Impressiona o fato de a Presidência manter mais de 6 mil funcionários “trabalhando” fora do Distrito Federal. Cerca de 1,1 mil no RJ e em SP.

Desde que chegou à Presidência, Dilma criou mais de 14 mil cargos comissionados e está prestes a atingir a marca de 100 mil boquinhas.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Peixoto: Parece repetição... Não é! É fato novo!


Promotoria denuncia Peixoto por despesas irregulares com folha de pagamento e compras

O ex-prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto. Foto: Rogério Marques
O ex-prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto.


A Promotoria do Patrimônio Público de Taubaté ajuizou uma denúncia contra o ex-prefeito Roberto Peixoto (PEN) por improbidade administrativa.

A ação tem como base as contas de 2011 da prefeitura, que receberam parecer contrário do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e foram rejeitadas pela Câmara em abril deste ano.

Na denúncia, que foi apresentada em maio, o Ministério Público cita que pelo menos 21 das irregularidades apontadas pelo TCE caracterizam improbidade administrativa.

De acordo com o MP, essas falhas violam normas como a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Improbidade Administrativa, a Constituição Federal e a Lei Orçamentária Anual.

A Vara da Fazenda Pública ainda não julgou o caso. O advogado do ex-prefeito nega as irregularidades.

Denúncia. Uma das falhas apontadas pelo MP é o deficit de arrecadação, proveniente da superestimativa da receita --a previsão superou em 5,13% a arrecadação, apesar de três alertas do TCE.

Outra falha foi Peixoto determinar a abertura de mais créditos adicionais do que o Orçamento permitia.

O MP cita também que o resultado orçamentário fez o deficit financeiro aumentar 56,3% em relação ao ano anterior.

Peixoto também excedeu as despesas com pessoal -- atingiram 57,77%, ante o limite de 54% fixado pela LRF.

Também foram apontadas falhas como: gastos incompatíveis com combustível; revisão salarial para agentes políticos, que não foi estendida para os servidores; compras diretas e dispensas de licitações fora da normalidade; aumento de despesas de publicidade nos últimos meses do exercício; entre outras irregularidades.

Suspeita. A ação cita ainda que o município descontou em folha as contribuições para o IPMT (Instituto de Previdência do Município de Taubaté), mas que não apresentou os respectivos comprovantes de recolhimento ao instituto.

Para o MP, “a conduta consistente em recolher contribuições previdenciárias e a de não as repassar ao instituto gestor é de tamanha gravidade, que não dispensa o exame de eventual sanção penal” para o crime de apropriação indébita previdenciária.

A Promotoria pede que o ex-prefeito seja condenado ao ressarcimento integral do dano, suspensão dos direitos políticos por cinco anos e pagamento de multa de até duas vezes o valor do dano ou 100 vezes o salário recebido por Peixoto na época.

O MP pede ainda que sejam calculados os prejuízos decorrentes do pagamento de aviso prévio e indenização de rescisão de contratos para servidores temporários.

Outro lado. O ex-prefeito não foi localizado ontem. O advogado dele, Thiago Mendes Pereira, negou as irregularidades.

“O parecer do TCE é meramente opinativo. Os atos praticados pela administração foram pautados pelo interesse público e, durante a fase processual, irá se demonstrar a lisura desses procedimentos, aguardando-se por uma decisão favorável no que diz respeito aos atos praticados”.

No Maranhão, MP pede afastamento do cargo e bloqueio de bens de 'prefeita ostentação'


A prefeita de Bom Jardim, Lidiane Rocha
Ministério Público pede bloqueio de bens de prefeita 'ostentação' 
de Bom Jardim (MA) que está foragida

O Ministério Público do Maranhão ajuizou nesta quinta-feira duas ações civis públicas por atos de improbidade administrativa contra a prefeita "ostentação" de Bom Jardim, Lidiane Rocha (PP), pedindo a indisponibilidade de seus bens e o afastamento do cargo. Lidiane está foragida há uma semana, desde que a Justiça Federal decretou sua prisão preventiva por suspeita de desvios de recursos da merenda escolar da rede pública.

A promotoria maranhense também acusa ex-secretários municipais, empresários e empresas prestadoras de serviços à prefeitura de Bom Jardim, todos sob suspeita de "integrar uma organização criminosa que fraudava licitações para desviar recursos públicos do município".

De acordo com as investigações do Ministério Público, em dois procedimentos licitatórios - um para contratação de empresa para locação de veículos e outro para execução de reformas em escolas da sede e da zona rural de Bom Jardim -, os valores dos contratos ultrapassam 4,1 milhões de reais. Em ambas as ações, estão envolvidos o ex-secretário Humberto Dantas dos Santos, conhecido como Beto Rocha e marido da prefeita, e o empresário Antonio Oliveira da Silva, conhecido como Zabar.

Por causa da licitação para locação de veículos - modalidade pregão presencial -, no valor de 2.788.446,67 reais, foram acionados, ainda, o empresário Fabiano de Carvalho Bezerra e sua empresa A4 Serviços e Entretenimento Ltda; Anilson Araújo Rodrigues - que era motoboy; o empresário Raimundo Nonato Silva Abreu Júnior e Marcos Fae Ferreira França - contador e pregoeiro do município.

Leia mais em Veja.com

PT perde um quinto dos prefeitos em São Paulo


PT (Foto: Arquivo Google)

O PT perdeu neste ano aproximadamente 20% dos prefeitos que elegeu em 2012 em São Paulo e ainda estavam, até o início deste ano, no partido. De acordo com o presidente do Diretório Estadual, Emídio de Souza, 13 ou 14 dos 68 prefeitos já se desfiliaram formalmente ou comunicaram ao partido a decisão de sair.

A expectativa é que outros nomes anunciem a saída até o começo do outubro, prazo para mudança de legenda para os que pretendem disputar a eleição do próximo ano.

Segundo Emídio, os prefeitos do interior deixaram a legenda por "insatisfação com o que consideram mau atendimento das emendas" e pelo "desgaste da imagem do PT" nos últimos meses, que teria levado ao medo de perder a eleição do ano que vem.

Saiba mais em O Globo

Se a eleição presidencial em 1º turno fosse hoje, Lula perderia para Aécio ou Alckmin ou Serra ou Marina. Desaprovação de Dilma é de 83,6%


Pesquisa (Foto: Arquivo Google)

Se o segundo turno da eleição para presidente da República fosse hoje, e os candidatos Aécio Neves e Lula, quem ganharia? – perguntou o Instituto Paraná de Pesquisas entre a última segunda-feira e ontem a 2.060 eleitores de 154 municípios de todos os Estados, mais o Distrito Federal.

Aécio venceria Lula com o quase o dobro das intenções de voto dele – 54,7% a 28,3%. 8,5% não sabem em quem votariam. 8,5% em nenhum.

A mesma pergunta fora feita pelo instituto ao mesmo número de eleitores em março último. Resultado: Aécio, 51,5%, Lula 27,2%. Ambos, portanto, cresceram – Lula dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Aécio acima da margem de erro.

Em um eventual segundo turno, Aécio derrotaria Marina Silva por 49,2% das intenções de voto contra 35,2%.

A pesquisa simulou uma eleição em primeiro turno trocando o nome do candidato do PSDB e, em um dos cenários, acrescentando o nome de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados.

Cenário 1

Aécio – 36,2%

Marina – 20,4%

Lula – 19,6%

Bolsonaro – 4,6%

Caiado – 1,3%.

Não sabem ou nenhum deles, 14,6%.

Somente no Nordeste, Lula empata com Aécio e vence Marina.

Cenário 2

Marina – 26,6%

Alckmin – 25.4%

Lula – 20.5%

Bolsonaro – 5,1%

Eduardo Cunha – 3,9%

Caiado – 1,5%

Não sabem ou nenhum deles, 17%.

Cenário 3

Serra – 27,2%

Marina – 26,2%

Lula – 20,1%

Bolsonaro – 5%

Eduardo Cunha – 3,3%

Caiado – 1,5%

Não sabem ou nenhum deles, 16,6%.

A pesquisa perguntou: “Qual destes candidatos do PSDB teria mais chance de ganhar hoje o seu voto para presidente da República?”

Aécio – 38,4%

Serra – 13,2%

Alckimin – 12,8%

Fernando Henrique Cardoso – 9,3%

Álvaro Dias – 5,3%

Não sabem ou nenhum deles, 21,1%.

Piorou a avaliação da administração da presidente Dilma Rousseff.

Em março último, era desaprovada por 74% dos entrevistados. Agora, por 83,6%. Em março último, era aprovada por 20,5%. Agora, só por 13,7%.

Dilma conseguirá terminar o mandato em 2018 ou será afastada do cargo antes?

Será afastada antes, responderam 48,8%.

Conseguirá terminar, responderam 48,7%.

Não sabem ou não responderam, 2,5%.

Em caso de afastamento, o que em sua opinião irá acontecer?

Uma nova eleição, segundo 41,5% dos entrevistados.

O vice-presidente assumirá, segundo 37,3%.

Assumirá o segundo colocado na eleição do ano passado – 9,9%.

Não souberam responder: 4%.

Os demais disseram que assumiria o presidente da Câmara ou do Supremo Tribunal Federal ou do Senado.

A pesquisa perguntou: Nos últimos 6 meses, a sua situação econômica e a de sua família:

Melhorou muito – 0,8%

Melhorou – 6,3%

Nem melhorou, nem piorou – 24%

Piorou – 48,9%

Piorou muito – 19,5%

O resto não soube responder.

Outra pergunta: Pensando no Brasil, em relação ao seu futuro e o de sua família, o senhor ou senhora diria que está:

Muito otimista – 1,6%

Otimista – 37,3%

Nem uma coisa nem outra – 12,3%

Pessimista – 39,8%

Muito pessimista – 8,4%

Não souberam responder – 0,6%

Mais uma pergunta: Entre a situação econômica e os escândalos de corrupção, o que afeta mais o senhor sua família atualmente?

A situação econômica – 49,2%

Escândalos de corrupção – 47,1%

Não sabem – 0,6%

Nada afeta mais – 3,1%.

Última pergunta da pesquisa: De quem é a maior responsabilidade/ou culpa pela crise econômica pela qual o Brasil passa?

Governo Dilma – 42,4%

Governo Lula – 27,3%

Governo FHC – 19,6%

Não é de ninguém – 4,3%

Prefeito – 2,8%

Governador do Estado – 2%.

Por Ricardo Noblat

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Governo articula volta da CPMF para cobrir despesas em 2016


Dilma fala a empresários em Brasília
A proposta de volta da CPMF está sendo analisada pela presidente Dilma Rousseff

Descartada no início do ano, a proposta de volta da CPMF, também conhecida como "imposto do cheque", ganha força no governo para fechar as contas em 2016. Fontes ouvidas pela Agência Estadoconfirmaram que o envio de uma proposta de emenda constitucional ao Congresso Nacional faz parte do conjunto de medidas de aumento de tributos em discussão na elaboração da proposta do Orçamento da União de 2016.

Apesar do clima desfavorável no Congresso e na sociedade para um novo aumento da carga tributária, a avaliação é de que a volta do tributo - extinto em 2007, durante o governo Lula - é indispensável para tirar as contas públicas de um quadro deficitário em 2016, ano em que a economia brasileira continuará em ritmo lento.

Se as medidas de corte dos programas e despesas não tiveram grande alcance para garantir o cumprimento da meta de economia de 43,83 bilhões de reais de 2016, o equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o governo terá de recorrer a uma dosagem maior de aumento da carga tributária.

Rombo - O rombo previsto - ou seja, a distância entre o que se projeta hoje de receitas e despesas sem novas medidas em comparação à meta de superávit primário de 0,7% do PIB - é superior a 60 bilhões de reais. O valor é maior do que a própria meta, o que mostra que a equipe econômica começou a preparar a proposta de Orçamento partindo de um déficit primário no fim do ano.

O problema é que o corte de programas e despesas obrigatórias que está sendo definido pela Junta Orçamentária (formada por representantes dos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Casa Civil) é muito menor que o necessário para fechar as contas. "É preciso ter um Orçamento com mais imaginação e olhar melhor para a natureza do gasto", disse uma fonte da equipe econômica.

A avaliação de pessoas próximas às discussões é de que a medida pode ser aprovada caso os recursos arrecadados tenham destino certo - como, por exemplo, saúde e educação. Por causa do ambiente de alta instabilidade política, não há definição sobre a conveniência de enviar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da CPMF. O projeto está sendo analisado pela presidente Dilma Rousseff.

Após ministério, pesca estagnou e despesa pública explodiu


Pescadores receberam boladas de até R$ 30 mil no governo Dilma.

Forte candidato a extinção na reforma ministerial da crise, o Ministério da Pesca e Aquicultura tem cadastrados quase 1,2 milhão de pescadores artesanais que já receberam mais de R$ 8,3 bilhões desde 2011. O curioso é que em 2003 eram 230 mil pescadores no Brasil, em 2009 o número já havia pulado para 730 mil, volume que quase dobrou nos últimos seis anos. Mas a produção da pesca tem tendência a cair.

A Transparência do governo mostra pescadores que receberam, em 2013, dinheiro relativo ao período do defeso observado em 1999.

Em 2013, o Brasil produziu 2 milhões de toneladas de peixe, com o crescimento da produção estagnado e dependente da aquicultura.

Alvo de fraudes constantes, o MPA chamou 24 mil beneficiários para recadastramento só no Maranhão, estado do ministro Helder Barbalho.

Nos extremos, há pescadores que receberam R$ 30 mil desde 2011 e outros tiveram que restituir mais de R$ 10 mil recebidos indevidamente.

Reconduzido, Janot já pode chamar as Excelências de ordinários



Reconduzido pelo Senado à chefia do Ministério Púbico Federal, Rodrigo Janot já pode produzir ações sem receio das reações. Está inteiramente à vontade para enquadrar Suas Excelências como ordinários denunciados por corrupção.

Ardem na grelha do STF 35 congressistas —13 senadores e 22 deputados. Desses, Janot denunciou apenas dois: o senador Fernando Collor e o deputado Eduardo Cunha. Sabatinado, negou a existência de um “acordão”. Dispõe agora de uma rara oportunidade para demonstrar que fala sério.

Janot disse que muita gente lhe pergunta até onde vai a investigação da Lava Jato. E ele: “Tem que perguntar até onde foram os corruptos”. Já está entendido que eles foram longe demais. Falta saber se a Procuradoria produzirá peças capazes de detê-los.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Collor versus Janot: um embate que promete


Collor, vai se descontrolar
Collor, vai se descontrolar?

Tem tudo para ser quente, muito quente o embate hoje entre Fernando Collor e Rodrigo Janot, na sabatina de hoje no Senado.

Ao menos é o que esperam – ou temem- senadores e o próprio Janot.

Alguns colegas de Collor o aconselharam a viajar e não participar da sabatina que deve reconduzir Janot ao cargo de procurador-geral. Receiam por sua impetuosidade. Alguns temem até que Collor possa entrar armado na sala da comissão onde estará Janot.

Diante da fúria de Collor, Janot chegou a se aconselhar com Renan Calheiros. Quis saber se deveria levar seguranças. Renan, de pronto, disse que não era uma boa ideia.

Ainda que Renan tenha botado panos quentes, o nervosismo não para de crescer entre os senadores.

Maioria do TSE decide abrir processo que pode levar à cassação de Dilma


A presidente Dilma Rousseff participa da cerimônia de anúncio do programa de investimentos em energia elétrica, no Palácio do Planalto, Brasília (DF)

Depois de duros embates entre os ministros, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria nesta terça-feira para dar continuidade a uma ação que pode levar à cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer (PMDB) por abuso de poder político e econômico. A ministra Luciana Lóssio - ela própria uma das ex-advogadas eleitorais de Dilma - pediu vista e interrompeu o julgamento, mas quatro ministros já votaram a favor do prosseguimento da ação de impugnação do mandato da petista. Com isso, Dilma pode ser intimada a se defender.

Em análise individual, a ministra Maria Thereza Assis Moura, relatora do caso, havia negado seguimento à ação que questionava a legalidade da disputa eleitoral por considerar frágeis as provas apresentadas pelo PSDB, autor da ação, no pedido de abertura do processo. Mas o caso chegou ao Plenário após recurso dos tucanos. Até o momento, os ministros Gilmar Mendes, João Otávio de Noronha, Luiz Fux e Henrique Neves consideraram que a ação contra a chapa Dilma-Temer deve continuar na Justiça Eleitoral. Apenas a ministra Maria Thereza votou, em sessão anterior, para rejeitar o recurso do PSDB e sepultar o pedido. Ainda não há, por ora, julgamento de mérito sobre o eventual abuso ou não da chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014.

Leia mais em Veja.com

ENROLADOS NA LAVA JATO BANCARAM FILME DE LULA



A devoção de empreiteiras ao ex-presidente Lula coincide com o início do “petrolão” em seu governo. Enquanto montavam os esquemas revelados pela Operação Lava Jato, Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Estre Ambiental financiavam “Lula, o filho do Brasil”, filme de 2010 que bajula o político do PT. E faturariam mais de R$ 6,8 bilhões entre 2004 e 2015 na era Dilma, segundo o Portal da Transparência.

A empresa de Marcelo Odebrecht, preso na Lava Jato, foi a que mais faturou no governo Dilma: quase R$ 3,9 bilhões.

A Estre Ambiental, uma das patrocinadoras do filme, é acusada de pagar propina de R$1,4 milhão ao ex-diretor Paulo Roberto Costa.

A JBS Friboi, maior financiadora da campanha eleitoral de 2014, e até a EBX, do ex-bilionário Eike Batista, deram dinheiro para o filme.

A cervejaria Brahma ajudou a bancar o filma. “Brahma” foi o codinome usado pelo ex-presidente da OAS Leo Pinheiro para se referir a Lula.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Lava Jato encontra indício de repasse de dinheiro sujo para Gleisi Hoffmann


Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann

Investigadores da força-tarefa da Operação Lava Jato encontraram indícios de que a senadora petista e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) pode ter sido beneficiária de dinheiro sujo movimentado no escândalo do petrolão pela empresa Consist. As suspeitas de envolvimento da senadora e de seu marido, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, foram detectadas depois da Polícia Federal e o Ministério Público terem rastreado as movimentações do advogado e ex-vereador Alexandre Romano, preso na mais recente fase da Lava Jato por suspeitas de operar um esquema de pagamento de propina no Ministério do Planejamento.

Há indícios de que Romano recebeu 37 milhões de reais em propina de empresas do Grupo Consist em um esquema que beneficiava firmas para a prestação de serviços de informática para gestão de empréstimos consignados. Ao rastrear os pagamentos recebidos pelas empresas do Consist, os investigadores descobriram repasses do advogado Guilherme Gonçalves, que atuou em campanhas políticas do PT e da própria Gleisi, diretamente para a senadora petista.

Pelas anotações apreendidas em poder do advogado Guilherme Gonçalves, há indícios de que o dinheiro que irrigava o esquema da Consist no Ministério do Planejamento abastecia a família de Gleisi Hoffmann. Nas anotações, mais suspeitas: "Diversos PT, PB, Gleisi". Em um dos casos, o dinheiro que os investigadores afirmam ser propina chegou até a quitar os salários do motorista da senadora petista, Hernany Mascarenhas. Em depoimento no inquérito da Lava Jato, Guilherme Gonçalves confirmou que utilizava recursos recebidos a título de honorários advocatícios da Consist para pagar "despesas urgentes", como as de Gleisi Hoffmann. Nenhum desses débitos "urgentes", porém, foi ressarcido pelos supostos clientes ou mesmo por cobrado de volta pelo advogado.

Em uma planilha apreendida no escritório de Gonçalves, os detalhes que podem incriminar Gleisi são mais evidentes: em anotações registradas como "Fundo Consist", há referência a um crédito de cerca de 50.000 reais com "diversos lançamentos de débitos em favor da Senadora e de pessoas a ela ligadas". "Consta anotação de que, do pagamento de cinquenta mil reais de honorários pela Consist a Guilherme em 29/09/2011, ele teria acertado com o ex-Ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi Hoffmann, que ficaria, desta feita, com todo o montante", relata o juiz Sergio Moro após receber o resultado das investigações.

"As provas, em cognição sumária, revelam que parte expressiva da remuneração da Consist, cerca de 9,6% do faturamento líquido, foi repassada, por solicitação de Alexandre Romano, ao advogado Guilherme Gonçalves, em Curitiba, que, por sua vez, utilizou esses mesmos recursos para pagamentos associados à Senadora da República Gleisi Hoffmann", conclui Moro, que, por ter encontrado indícios de irregularidades envolvendo a senadora, determinou o envio da investigação para o Supremo Tribunal Federal (STF). Como Gleisi tem direito ao chamado foro privilegiado, ela só pode ser processada no tribunal de Brasília.

A senadora Gleisi Hoffmann já é alvo de um inquérito no STF depois de ter sido citada pelos delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa. Tanto o doleiro quanto o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras apontaram a parlamentar do PT como destinatária de 1 milhão de reais, desviados da Petrobras, e repassado como doação de campanha. Na versão de Youssef, o dinheiro sujo foi entregue a um preposto da petista em um shopping de Curitiba.

"Desconheço as relações contratuais que o Dr. Guilherme Gonçalves mantém com outros clientes, assim como desconheço qualquer doação ou repasse de recursos da empresa Consist a minha campanha", disse a senadora Gleisi em nota. "Todo o trabalho do Dr. Guilherme Gonçalves consta nas minhas prestações de contas, aprovadas pela Justiça Eleitoral. Em relação a 2014 ainda existe débito com seu escritório, o que está a cargo do Partido dos Trabalhadores", afirmou.

Em nota, a Consist declarou que "jamais pagaria qualquer empresa sobre a qual pairasse a mínima suspeita de inidoneidade". A empresa disse que "refuta e lamenta as alegações que a associam, mesmo que remotamente, a práticas ilícitas que seus dirigentes condenam", e informa que "está colaborando com as autoridades na apuração dos fatos".

ITAÚ PLANEJA DESATIVAR 15% DAS 4 MIL AGÊNCIAS



O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, antecipou aos analistas de mercado, semana passada, como vai aumentar o lucro: o banco irá fechar 15% das suas 4 mil agências nos próximos três anos. Em dez anos, o objetivo é mais radical: fechar metade delas. Isso representa uma economia vigorosa nos gastos com trabalhadores. No primeiro corte de 15% das agências, serão ceifados cerca de 9 mil empregos.

No prazo de dez anos, a estimativa no banco Itaú é de um total de 30 mil postos de trabalho a menos.

A fria explicação do Itaú é que, hoje, 36% do resultado de varejo já são do atendimento digital (internet, celular, telefone, autoatendimento).

O dado mais cruel: em 2012, mais de 83% do lucro do Itaú eram realizados pelos gerentes. Hoje, esse índice está em 46%.

DILMA SE COMPLICA COM A SAÍDA DE MICHEL TEMER



A decisão do vice Michel Temer (PMDB) de abandonar a articulação política é o que de pior poderia acontecer a presidente Dilma. Analistas políticos experientes dizem que ele nem precisa passar a conspirar contra a titular do cargo: ainda que não estimule isso, o Palácio Jaburu, sua residência oficial, vai virar local de romaria de parlamentares que sonham com a queda de Dilma e a posse dele no Palácio do Planalto.

Para o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), Temer nem precisa fazer coisa alguma. “Se ficar quieto, a presidência cai no seu colo”.

Temer é reconhecido pelos amigos por sua lealdade e ponderação, mas Dilma e o PT sempre o trataram com desdém e desconfiança.

O afastamento de Temer fortalece a defesa que o grupo liderado por Eduardo Cunha faz do rompimento do PMDB com o PT e o governo.

Sem o PMDB na bancada governista, o impeachment de Dilma pode deixar de ser factível para se transformar em forte possibilidade.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Governo Dilma: um Sarney com pitadas de Collor


dilma sarney
Dilma: crise política semelhante à do governo Sarney

Muito se fala que o segundo mandato de Dilma Rousseff caminha rumo à sarneyzação – ou seja, repetirá os anos de crise que o país viveu entre o fracasso do Plano Cruzado até o final do governo Sarney.

É pouco. A comparação fica mais justa se juntar as crises política e econômica do períodoSarney com a queda violenta do PIB no primeiro ano de Collor no poder – um tombo de 4,35% em relação ao ano anterior. Pelo andar da carruagem, a queda do PIB do Brasil em 2015 deve roçar os 3%. O pior resultado desde Collor.

Aliás, na sexta-feira, foi divulgado pelo IBGE o dado de queda de 157 000 empregos formais em julho. E é mais uma prova da relação entre os dois governos no desastre econômico. Foi o pior julho neste quesito desde 1992, quando o Brasil era governado por Collor.

A propósito, tanto um quanto o outro são apoiadores de Dilma.

OAB julga pedido de cassação do registro de Dirceu


José Dirceu é visto dentro do carro da polícia federal enquanto é transferido para Curitiba - 04/08/2015

O conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se reúne na tarde desta segunda-feira em São Paulo para julgar o pedido de cassação do registro de advogado do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O processo segue em sigilo, por isso não foi informado o autor do pedido e sua motivação. O julgamento poderá ser adiado por pedido de vista de um dos integrantes do colegiado.

Dirceu formou-se em Direito pela Pontífica Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1983, poucos anos depois de retornar do exílio e ser beneficiado pela Lei da Anistia.

Condenado no processo do mensalão a sete anos e onze meses de prisão por corrupção, o ex-ministro cumpria pena em regime domiciliar quando, no último dia 3, foi preso preventivamente na 17ª fase da Operação Lava Jato, batizada Pixuleco, por ordem da Justiça Federal por envolvimento no esquema de corrupção do petrolão. Ele ainda permanece na Custódia da Polícia Federal, em Curitiba (PR).

O Conselho da Ordem é formado por oitenta membros fixos e oitenta suplentes. É necessária maioria absoluta de votos para que seja declarada a inidoneidade de Dirceu, provocando o cancelamento de seu número de OAB e a consequente exclusão da entidade. (Veja.com)

CALOTE DO GOVERNO PÕE CHEFES MILITARES NO SERASA



Comandantes de unidades das Forças Armadas são as mais recentes vítimas dos calotes do governo Dilma. É que a falta de pagamento ameaça a sobrevivência de fornecedores, que, como forma de pressão, negativam comandantes que assinaram contratos de fornecimento de materiais, inclusive comida. Só na área do Rio de Janeiro, estima-se que o beiço das Forças Armadas na praça ultrapassa R$ 200 milhões.

Os comandantes das unidades militares federais só descobrem que estão inscritos no Serasa quando tentam fazer algum crediário.

Contratos de fornecimento são assinados pelos comandantes em nome das Forças Armadas, e neles constam todos os seus dados pessoais.

Um comandante contou, que, impedido pelo Serasa de financiar a casa própria, decidiu processar o governo por dano moral.

Jaques Wagner (Defesa) calou. A assessoria pediu “casos específicos” de comandantes negativados.

Cláudio Humberto

domingo, 23 de agosto de 2015

No país da hipocrisia, maconha pode; cigarro, não



O Supremo Tribunal Federal, que já condenou às masmorras o cigarro comum, decide agora se é crime manter um bocado de maconha para “consumo próprio”. O primeiro voto, favorável à droga, pode indicar a tendência de descriminalizar, garantindo judicialmente clientela para o traficante. E fica combinado: neste País da piada pronta, será permitido se drogar, mas segue proibido vender droga. E fumar cigarro comum.

No debate sobre descriminalização, ignora-se convenientemente a palavra da ciência: maconha é mais prejudicial à saúde que o cigarro.

Para os “politicamente corretos”, essencial não é o mal à saúde, mas o “direito” do viciado – negado com cara de nojo ao fumante de cigarro.

Alguns dos defensores apaixonados da descriminalização querem só comprar seu suprimento de drogas sem se preocupar com a polícia.

sábado, 22 de agosto de 2015

O ATO E O FATO


Brasilino Neto
MERA COINCIDÊNCIA!

Aproveitando o momento político que o Brasil vive, onde vemos diariamente operações da Policia Federal desbaratando quadrilhas que vilipendiam a coisa pública, em detrimento de um povo ordeiro e trabalhador como é o brasileiro.

Trazemos um texto do livro Médico de Homens e de Almas, de Taylor Caldwell, que faz com que pensemos no momento que o Brasil vive, quando o assunto, especialmente, é corrupção, demonstrando que nossos políticos pretendem desfocar a crise em que vivemos, decorrente da falta de credibilidade que nos geraram e, o que é pior, a perda da esperança de que um dia este país seja melhor, tendo como objetivo principal o bem estar de seu povo.

Lamentavelmente estas coisas de desinteresse dos políticos pelo povo já vem de longe, como a retratada na Carta que o Tribuno Romano DIODORO escreve para LUCANO, de Roma para a Alexandria no ano 423 a.C, quando assim narra a situação existente em Roma:

Nossos políticos preferem a serenidade a conversas sobre seus interesse particulares às sérias reflexões sobre o estado de nosso país.

A maioria deles preferem sentar-se pelas tardes em seus terraços, com um copo de vinho nas mãos, discutindo com os amigos os diagramas das futuras campanhas políticas. Que entendem eles dos problemas da vida em tendas, das longas e ardentes caminhadas, das lutas pela vida, dos problemas de seu povo?

Mas logo que há qualquer arruaça entre o populacho, são os senadores os primeiros que clamam pela presença dos pretorianos e das legiões. Precisam que os soldados os protejam.

No entretempo, enquanto não estão se dirigindo a seus próprios companheiros políticos, a propósito de coisas fúteis, banhos públicos, de mais circos e de mais habitações gratuitas, mas comida gratuita para a turma que detesta o trabalho, vigiam furtivamente negócios tais como a confecção de uniformes, fábricas de armas, de cobertores e de tecidos, ou ajudam a dar subsídios para parentes que estão em tais negócios, quando não atiram os contratos do governo em sua direção, e alguns saqueiam o Tesouro.

Nossas Câmaras tornaram-se organizações fechadas em nome de um bem-estar geral, e que tem como séquito uma população composta de barrigas esfaimadas e ladrões ávidos.

O destino de Roma, o destino dos contribuintes desesperados, nada é para eles. Que a dívida pública cresça! Que a classe média seja esmagada até morrer sob taxas, extorsões e explorações. Por que criaram os deuses a classe média senão para servir de boi de tiro para os políticos seguido as multidões vorazes?

Nestas condições, um homem honesto, um homem que trabalha e honra a cidade de Roma e a Constituição da República não é apenas um tolo? É um indivíduo suspeito. Manda-se lhe, por estas suas condições o coletor de taxas, para novos assaltos! Estará este justo pagando fielmente sua cota de imposto?

Existem outros grupos de políticos Romanos que convencem seus pares para que mandem pessoas ao Egito para estudar as pirâmides e seus mistérios, uma vez que eles são necessários para traçar o futuro de nosso povo. Que o grupo escolhido dirigiu-se para aquele País acompanhados de seus convidados, e de todo um séquito de bonitas senhoras, pretorianos para suas seguranças, atores e muitos outros convidados, e tudo pago pelo Tesouro.

Voltaram deste “estudo” com simples notícias que, se quisessem, poderiam ter sido feitas por nosso procônsul do Cairo, pelo custo de um só mensageiro ou de um navio de carreira regular."

Caros Leitores, ante esta situação como vemos perdura desde a Roma antiga, o berço de nossa civilização, há 423 anos a.C, o que podemos nós esperar para que ocorra uma mudança radical em nossas vidas, pois se assim não for, as semelhanças de nosso dia-a-dia com a carta de DIODORO em Roma para LUCANO na Alexandria, não é de mera coincidência, mas sim um fato.

Devemos, no mínimo, acreditar que somos capazes, por meio de um voto consciente, não permitindo a troca dele por nada, nem mesmo em nome da amizade, e do acompanhamento do cotidiano de nossos eleitos pois, somente assim imporemos mudanças fundamentais não somente em nossas vidas, mas, sobretudo em nossas esperanças hoje bastante debilitada.

Meditemos!

Autor de Dilma Bolada recebe R$ 20 mil mensais de agência vinculada ao PT


Jeferson Monteiro e a presidente Dilma Rousseff (Foto: Roberto Stuckert Filho / PR)
Jeferson Monteiro e a presidente Dilma Rousseff

O autor da personagem Dilma Bolada, uma sátira elogiosa à presidente Dilma Rousseff feita em redes sociais pelo publicitário Jeferson Monteiro, recebe R$ 20 mil por mês da agência Pepper Interativa, contratada pelo PT. A informação foi divulgada nesta sexta-feira no site da revista Época.

Segundo a publicação, as provas estão em documentos enviados por advogados da agência Pepper Interativa ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Pepper trabalhou nas duas campanhas presidenciais de Dilma e tem contrato com o PT. Está sendo investigada no STJ na Operação Acrônimo, em que a PF aponta a existência de um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção envolvendo o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e outros petistas.

À revista, a Pepper não quis explicar a relação comercial com o publicitário, e Jeferson negou receber recursos do PT para manter o personagem Dilma Bolada, e que presta serviços à Pepper.

“A Dilma Bolada não está vinculada a nenhuma empresa ou partido. Não está e nem nunca esteve. Como já foi dito exaustivamente, as páginas na internet são independentes e não há nenhuma relação com ninguém para que elas existam ali. O serviço por mim, Jeferson Monteiro, executado está relacionado à comunicação digital e nas redes sociais, análise, produção e estratégia de conteúdo para os clientes da agência”, disse Jeferson à Época.

Atualmente, Jeferson conta com 1,6 milhão de seguidores no Facebook e 456 mil no Twitter. Segundo a revista, todo mês o partido paga R$ 530 mil à Pepper.

saiba mais O Globo

A marcha dos picaretas



A doméstica aposentada Marlene Pereira dos Santos carregava um cartaz dizendo “Liberdade para o Vaccari já”, em referência ao ex-tesoureiro do PT preso. “Não sei quem é o Vaccari. Moro em uma invasão sem-teto em Mauá e o movimento me deu esse cartaz”, contou. Este é o resumo da ópera bufa em que se transformou as manifestações dos movimentos sociais no dia de ontem. Pouca gente, gente paga para protestar, uns atacando o governo, outros defendendo o arrocho fiscal. Uma mistura de sem teto, de sem terra e de uma grande maioria de sem vergonhas pagos pela CUT.

CAMARGO CORRÊA FAZ ACORDO E VAI DEVOLVER R$ 700 MILHÕES



A Construtora Camargo Corrêa assinou acordo de leniência com o Ministério Público Federal no qual se comprometeu a devolver R$ 700 milhões aos cofres públicos. No acordo, a empreiteira, que é investigada na Operação Lava Jato, reconheceu a prática dos crimes de formação cartel e fraudes de licitações, corrupção e lavagem de dinheiro. A indenização será parcelada e corrigida pela taxa Selic.

Com o acordo, a empresa se comprometeu também a entregar novas provas sobre o esquema de corrupção na Petrobras e em outras estatais. Em troca, o Ministério Público não oferecerá denúncia criminal e civil contra os envolvidos. Segundo a força-tarefa de investigadores da Lava Jato, o acordo tem objetivo de garantir a devolução do dinheiro desviado.

“O acordo atende ao interesse público por diminuir a litigiosidade judicial, por alcançar o mais rapidamente possível a recomposição do patrimônio público, por diminuir os custos do Judiciário com procedimentos judiciais longos e inefetivos e pela produção de informações e provas novas sobre crimes relacionados também a outras empresas, potencializando o ressarcimento ao erário”, diz nota da força-tarefa.

É o segundo acordo de leniência da Camargo Corrêa com investigadores da Lava Jato. Na quarta-feira (19), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) homologou acordo entre a empresa e dois de seus ex-executivos, Dalton Avancini e Eduardo Leite, que assinaram acordo de delação premiada. A construtora concordou pagar mais de R$ 104 milhões em indenização.

Tratado pelo PT como lavanderia, o TSE reagiu



Sérgio Lima/FolhaA pseudo-explicação do PT para as verbas sujas que migraram dos cofres da Petrobras para a caixa registradora do partido —''foi tudo declarado à Justiça Eleitoral''— transformou o TSE numa inusitada lavanderia. Nesta sexta-feira, o ministro Gilmar Mendes mandou a Procuradoria-Geral da República investigar os indícios de que a campanha reeleitoral de Dilma Rousseff foi financiada por petropropinas. Demorou! Apurar é o mínimo a ser feito.

Pelo menos três delatores do petrolão —o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o executivo da empresa Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto— contaram aos procuradores da Lava Jato que parte da dinheirama roubada da Petrobras foi repassada ao PT disfarçada de doação oficial.

Outro delator, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, estimou em até US$ 200 milhões o montante de propinas amealhado pelo PT apenas na diretoria que era comandata por Renato Duque, um preposto de José Dirceu.

Coordenador do cartel da pilhagem, o empreiteiro-companheiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, contou à Procuradoria que um pedaço do butim foi convertido num pixuleco de R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma. E a presidente reeleita: “Não respeito delator” E o PT: “Tudo legal, incluído na prestação de contas ao TSE”.

A contabilidade do PT despejou nos escaninhos do TSE um amontoado de cifras malcheirosas. Diante delas, o pior cego é o que não tem olfato. Com o pedido de investigação de Gilmar Mendes, a Justiça Eleitoral começou a abrir as narinas.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A classe petralha vai ao paraíso!


ônibus pt


Esse negócio de fazer algum esforço para chegar a manifestações é coisa daqueles a quem os petistas chamam “coxinhas”. Com Os vermelhos, não! A classe petralha à moda PT realmente chegou ao paraíso.

Um leitor flagrou este ônibus no Centro de São Paulo, no Largo do Arouche, recolhendo a companheirada depois da patuscada desta quinta.

Chique pra chuchu! Dois andares, ar-condicionado, Wi-Fi, bar a bordo e outros prazeres burgueses e mundanos. Abrigava o sofrido povo que se dizia… contra o golpe! 

Escreve o leitor: “Presenciei a turma enrolando suas bandeiras e dando início aos festejos, etilicamente embalados com o doce sabor da gratuidade, após suas intensas atividades”. Pois é… 

Por Reinaldo Azevedo

Fiscalização frouxa e ineficiente da Anatel chama atenção do TCU




No ano de 2014 o Call Center da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) recebeu cerca de 2,8 milhões de reclamações referentes aos serviços de telefonia fixa, telefonia móvel, banda larga e teve por assinatura. Sendo que dos protestos, 31,58% são referentes a telefonia fixa, 41,65% a telefonia móvel, 11,34% a teve por assinatura e 15,43% a banda larga.

O serviço de telefonia foi o líder de queixas no ano de 2014 nos Procons de todos os estados. O número de reclamações dobrou se comparado ao ano de 2013, foram 675.273 contra 1.412.874 no ano passado.

Devido ao grande número de reclamações, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas solicitou, no dia 11 de março, o monitoramento das ações de fiscalização da Anatel sobre as operadoras de telefonia móvel. A auditoria ainda não foi concluída.

Tal medida não foi em vão, no ano passado a fiscalização da agência realizou apenas 45% das suas horas de fiscalização, 13,7% das ações, e executou 9,5% das horas de fiscalização, 25,8%, sobre a arrecadação dos fundos setoriais, FUST e Funttel.

Desse percentual de horas de fiscalização sobre as prestadoras de telecomunicações, apenas 17,6% se referiam aos problemas que mais afetam as pessoas, sendo eles, direito dos usuários, tarifação dos serviços e qualidade dos serviços.

A Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) foi criada no ano de 1997, com a missão de promover o desenvolvimento das telecomunicações do País de modo a dotá-lo de uma moderna e eficiente infraestrutura de telecomunicações, capaz de oferecer à sociedade serviços adequados, diversificados e a preços justos em todo o território nacional. Questionada sobre esses percentuais de atuação na fiscalização dos serviços, a assessoria de imprensa da Anatel disse que a Agência não vai se manifestar.

Desemprego subiu? Com FHC era pior, diz PT!



Evelson de Freitas/Folha

O contrário do antigovernismo primário é um pró-governismo inocente, que aceita todas as presunções do Palácio do Planalto a seu próprio respeito. Em matéria de Lava Jato, isso inclui concordar com a tese de que o governo tem razões para celebrar a conversão de Eduardo Cunha de investigado em denunciado pela Procuradoria no STF.

Em privado, alguns dos principais auxiliares de Dilma Rousseff soltam fogos como se o governo fosse uma potência moral que não deve explicações à sociedade sobre as facilidades que ofereceu ao denunciado. É uma pena que o presidente da Câmara tenha escolhido para si o papel de perseguido. Melhoraria o enredo se adotasse outro figurino.

Se quisesse, Eduardo Cunha poderia desfilar em cena como vítima da cultura política brasileira, exacerbada durante os governos do PT. Nessa linha, Cunha basearia sua defesa nas circunstâncias.

Os advogados de defesa sustentariam que a culpa é do governo, que quase obrigou Eduardo Cunha a ser o que é, com todas as facilidades que lhe propiciou e as portas que lhe escancarou na Petrobras. Não fosse a Lava Jato, a pilhagem continuaria.

Enquanto soarem fogos no Planalto, Eduardo Cunha ficará à vontade para se autoproclamar uma inocente criatura no meio apodrecido que o produziu. Nesse meio, não há culpados nem inocentes, só há cúmplices. Nele, até um velho adversário como Fernando Collor pode virar herói da resistência.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Desemprego em julho deste ano cresce 56% na comparação com julho de 2014. E a fala de uma estelionatária eleitoral


Vou transcrever um trecho do debate da Band do segundo turno das eleições do ano passado. Disse a então candidata à reeleição Dilma Rousseff, há meros 10 meses:

“Nós, de fato, temos a menor taxa de desemprego da história das últimas três décadas. É uma taxa próxima do pleno emprego. Além disso, só quem nunca esteve desempregado ou não tem sensibilidade pode achar que uma pessoa sem emprego é melhor do com emprego. Por isso, eu acredito que esse nível de emprego é fundamental para o país poder avançar.”

Agora vamos à realidade. Em julho, a taxa de desemprego alcançou 7,5%, a maior para o mês desde 2009, quando foi de 8%, segundo dados do IBGE. Em julho do ano passado, era de 4,9%. A população desocupada atingiu 1,8 milhão de pessoas, alta de 9,4% na comparação com junho e de 56% no confronto com julho de 2014.

Ai, ai…  Em outro debate, lembro com clareza, Dilma atribuiu a Aécio a intenção de promover um choque de juros no país para baixar a inflação na porrada, o que, segundo ela, teria um forte impacto no emprego. Ela deixou claro: isso era coisa de gente que não gostava do povo.

É evidente que a população não suporta mais a roubalheira promovida nos governos do PT. Atingiu dimensões nunca imaginadas. Mas, na essência, nova não é.

O que não se perdoa a Dilma, adicionalmente, é um estelionato eleitoral como nunca visto. E não que ela tenha sido surpreendida pelas circunstâncias. Ela sempre soube o que estaria prestes a fazer se vencesse. 

Enganou miseravelmente os eleitores.

Por Reinaldo Azevedo

PGR apresenta primeiras denúncias contra parlamentares no petrolão: Eduardo Cunha e Collor puxam a fila


O Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o senador Fernando Collor de Mello

O procurador-geral da República Rodrigo Janot apresentou nesta quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) as primeiras denúncias contra parlamentares acusados de envolvimento no propinoduto da Petrobras. O principal alvo foi o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também foram denunciados o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) - corrupção e lavagem - e a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), atual prefeita de Rio Bonito (RJ) - corrupção passiva.

Apesar da denúncia, Janot não pediu ao Supremo que afaste o peemedebista da presidência da Câmara. Mas destacou que, além da condenação criminal, a corte deve impor a restituição de 40 milhões de dólares classificados como "produto e proveito dos crimes", e outra parcela, no mesmo valor, como reparação dos danos causados à Petrobras e à administração pública - no total, 277 milhões de reais, conforme cálculo do MPF.

O oferecimento da denúncia à Justiça não significa que dois sejam culpados, e sim que os investigadores apontam indícios robustos de que os políticos se beneficiaram do esquema de corrupção e fraude em contratos da Petrobras. O próximo passo é a defesa de ambos se manifestar e apresentar documentos e provas que possam refutar a acusação. O Ministério Público também terá prazo para rebater os argumentos dos advogados. O processo contra Collor será julgado na 2ª Turma do Supremo, enquanto o de Eduardo Cunha, por ser presidente da Câmara, será analisado pelos onze ministros que compõem o Plenário do Supremo. Não há data para o julgamento das denúncias.

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